O
PMDB está divulgando dados errados sobre a dívida pública do Estado.
Começa afirmando que o déficit orçamentário do ano passado teria sido de
R$ 1,39 bilhão, quando, na verdade, foi de R$ 730 milhões.
Além
da distorção das informações, tenta ocultar sua responsabilidade sobre a
crise estrutural das finanças do Rio Grande do Sul.
Dos
R$ 47 bilhões da dívida consolidada do Estado, R$ 42 bilhões são
devidos à União. Essa conta foi produzida por Antônio Britto (PMDB-PPS) e
Cézar Busatto, através de uma negociação com Fernando Henrique Cardoso
que se provou péssima para o Rio Grande. Hoje, a dívida pública nos
consome R$ 2,7 bilhões por ano do orçamento público. Quem foi o
responsável por isso? O PMDB.
Além disso,
Britto vendeu as empresas públicas CEEE e CRT, mas não aplicou o
dinheiro para resolver o outro grave problema estrutural: a crise da
Previdência Social, que hoje custa aos gaúchos R$ 6 bilhões por ano.
Nos
últimos 50 anos, o PT governou o Rio Grande do Sul por seis anos. E o
Estado é deficitário há 40 anos. É irreal nos atribuir responsabilidades
que são dos que governaram antes de nós e que não resolveram esses
graves problemas. Ao contrário, os agravaram.
O
governo Tarso, sim, é quem tem enfrentado a crise: negocia com o
governo federal a mudança do indexador da dívida para reduzir a correção
de 12% para 7%, o que possibilitará liquidá-la até 2027. Em relação à
Previdência, aprovamos na Assembleia Legislativa a alíquota progressiva
para os maiores salários e, posteriormente, a elevação da alíquota para
todos os servidores. Ambas iniciativas foram barradas pelo Poder
Judiciário, onde continuamos lutando, através de recursos judiciais,
para fazer valer a aprovação soberana do Poder Legislativo e assegurar o
direito de reestruturar a Previdência, para que não termine por
inviabilizar o Estado.
Ao contrário do que
afirma a oposição, nunca antes o Rio Grande do Sul recebeu tantos
investimentos. Nestes quatro anos, serão R$ 73 bilhões, sendo R$ 29,2
deles investimentos privados. Dispomos de R$ 4 bilhões para saneamento,
R$ 2,6 bilhões para estradas, R$ 1,7 bilhões para energia, R$ 13 bilhões
para a ampliação da Refap e para os polos navais de Rio Grande e do
Jacuí, além de R$ 28 bilhões para o PAC.
Em
todas as áreas das políticas públicas, em especial a saúde e a educação,
o governo Tarso, em dois anos, investiu mais que os quatro anos de
governos do PSDB e os quatro anos do PMDB.
Nosso
esforço tem sido o de recuperar a máquina administrativa, contratar,
qualificar e promover os servidores públicos, restaurar e equipar as
escolas, assegurar aumentos reais aos servidores, investir na melhoria
da educação, saúde e segurança. Voltamos a fazer concursos públicos para
recuperar e ampliar a enorme demanda por servidores públicos nas áreas
da educação, da segurança, da assistência social.
Estamos
trabalhando para promover o desenvolvimento do Rio Grande do Sul,
ajudá-lo a crescer, a produzir e distribuir riqueza, a melhorar a vida
de seus cidadãos.