A utilização do pregão eletrônico nas compras públicas, entre janeiro
e junho de 2012, gerou uma economia de R$ 2,5 bilhões para o governo
federal, de acordo com levantamento feito pelo Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Em comparação com o valor de
referência dos produtos e bens adquiridos, a partir de dados do Portal
de Compras do Governo Federal (Comprasnet), a redução de preços está no
patamar histórico de 23% (veja gráfico).
A maior parte dos processos de licitação do governo federal - cerca
de 93% - foi por meio do pregão eletrônico, com uma despesa de R$ 8,5
bilhões. Nos seis primeiros meses de 2012, foram gastos R$ 11,8 bilhões
por meio de 12.159 certames licitatórios. Do total das aquisições
públicas, cerca de R$ 5,7 bilhões foram utilizados para a compra de
materiais e R$ 6,1 bilhões para a contratação de serviços.
Em relação às maiores aquisições, os serviços de engenharia, que
envolvem estudos e projetos de rodovias, foram os mais contratados pela
administração pública federal no período, com cerca de R$ 1,4 bilhão.
Já os equipamentos e artigos para uso médico, odontológico e
veterinário ficaram em segundo lugar, com aproximadamente R$ 1,1
bilhão. “Essas informações ratificam a importância dessa modalidade
para a economia e a transparência dos gastos públicos, tendo em vista
que todos os certames podem ser acompanhados em tempo real no
Comprasnet”, diz o secretário de Logística e Tecnologia da Informação
do MPOG, Delfino Natal de Souza. Para ele, o pregão eletrônico permite
um melhor gerenciamento das compras públicas.
Regiões - Minas Gerais e o Distrito Federal foram as unidades da
Federação que mais utilizaram o pregão eletrônico em suas compras. O
estado de Minas Gerais foi o que mais utilizou a modalidade em
quantidade de processos: foram realizados 1.437 certames nos seis
primeiros meses de 2012. O Distrito Federal se destacou na utilização do
pregão eletrônico com a compra de cerca de R$ 2,4 bilhões.
Entre 2007 e 2012, a utilização do pregão eletrônico apresentou uma
evolução de 42%. Em valores monetários, o crescimento foi de 25% no
referido período dos últimos cinco anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário!!