Em
22 meses, o governo Tarso duplicou os recursos destinados aos hospitais
filantrópicos. Até outubro de 2012, o segmento contou com um aporte de
R$ 410 milhões. Nos quatro anos da administração passada, foram
disponibilizados R$ 195 milhões para estas instituições, que alegam
operar com um prejuízo anual de R$ 310 milhões. A comparação foi
apresentada pelo deputado Raul Pont (PT) durante audiência pública
realizada nesta quinta-feira (25) na Comissão de Finanças da Assembleia
Legislativa que discutiu a situação do segmento hospitalar.
O parlamentar revelou, ainda, que o orçamento para o próximo ano reserva mais de R$ 400 milhões para os 239 hospitais filantrópicos gaúchos.
O presidente do Sindicato dos Hospitais Filantrópicos, Júlio Matos, alega que o endividamento do setor já ultrapassa R$ 1,2 bilhão. “As dificuldades não são de hoje. Vêm de longa data e ameaçam a existência destas instituições”, afirmou.
O secretário adjunto de Saúde, Elemar Sand, reconheceu a importância do trabalho dos hospitais filantrópicos e defendeu a mudança da estratégia na saúde a partir do fortalecimento da atenção básica. “É preciso planejar melhor a gestão, atuar em conjunto e fortalecer, como já estamos fazendo, a rede de atenção básica à saúde para que ela possa absorver casos que hoje são repassados aos hospitais. Do contrário, poderemos passar a investir 20% no setor e continuaremos enfrentando os mesmos problemas”, frisou.
Além dos repasses previstos no orçamento, os filantrópicos contam com uma linha especial de financiamento com juros subsidiados pelo Estado. O Fundo de Apoio e Recuperação dos Hospitais do Estado do Rio Grande do Sul (Funafir) tem disponível no Banrisul cerca de R$ 85 milhões para empréstimos aos hospitais. O juro é de 1,5% ao mês, sendo que o Estado arca com 50% do custo.
O parlamentar revelou, ainda, que o orçamento para o próximo ano reserva mais de R$ 400 milhões para os 239 hospitais filantrópicos gaúchos.
O presidente do Sindicato dos Hospitais Filantrópicos, Júlio Matos, alega que o endividamento do setor já ultrapassa R$ 1,2 bilhão. “As dificuldades não são de hoje. Vêm de longa data e ameaçam a existência destas instituições”, afirmou.
O secretário adjunto de Saúde, Elemar Sand, reconheceu a importância do trabalho dos hospitais filantrópicos e defendeu a mudança da estratégia na saúde a partir do fortalecimento da atenção básica. “É preciso planejar melhor a gestão, atuar em conjunto e fortalecer, como já estamos fazendo, a rede de atenção básica à saúde para que ela possa absorver casos que hoje são repassados aos hospitais. Do contrário, poderemos passar a investir 20% no setor e continuaremos enfrentando os mesmos problemas”, frisou.
Além dos repasses previstos no orçamento, os filantrópicos contam com uma linha especial de financiamento com juros subsidiados pelo Estado. O Fundo de Apoio e Recuperação dos Hospitais do Estado do Rio Grande do Sul (Funafir) tem disponível no Banrisul cerca de R$ 85 milhões para empréstimos aos hospitais. O juro é de 1,5% ao mês, sendo que o Estado arca com 50% do custo.
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