A última pesquisa Ibope sobre a preferência do eleitor para a presidência da República, feita em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo,
mostra que a presidenta Dilma Rousseff está 22 pontos percentuais à
frente da ex-senadora Marina Silva (Rede). Em julho, a diferença era de
oito pontos. Na pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são
mostrados aos eleitores, Dilma cresceu na preferência dos brasileiros
tanto no primeiro quanto no segundo turno.
Dilma subiu de 30% para 38% no cenário em que Aécio Neves é
apresentado como candidato do PSDB à presidência da República. Neste
cenário, Marina caiu de 22% para 15%, Aécio, de 13% para 11% e Eduardo
Campos (PSB), de 5% para 4%. O número de eleitores sem candidato
continua alto. 31% dos entrevistados não têm candidato. Destes, 15%
dizem que votarão em branco ou anularão o voto e 16% não sabem em quem
votarão.
No cenário em que José Serra é apresentado como candidato do PSDB,
Dilma fica com 37% das intenções de voto, Marina com 16%, Serra, com 12%
e Eduardo Campos, com 4%. E 30% não têm candidatos.
Nos dois cenários, simulados para o primeiro turno, a presidenta
aparece com mais votos do que a soma de seus três adversários: 37%
contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio). Isso indica
chance de vitória no primeiro turno.
A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas
as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores, face a face. A
margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, para mais ou para
menos, num intervalo de confiança de 95%.
Segundo turno
Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se
distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a
petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em
julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das
metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%,
respectivamente.
Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for
Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por
45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria
mais fácil: 46% a 14%.
Com informações de O Estado de S. Paulo
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