30 de setembro de 2013

Aniversário: câmpus Camaquã completa três anos de atividade

O dia 27 de setembro é especial para o IFSul campus Camaquã. Na data, a Instituição completa três anos e, para comemorar, a direção-geral do campus prepara algumas atividades. No saguão de entrada, haverá um Livro de Memória, onde alunos, servidores e terceirizados estão convidados a responder: “O que o IFSul campus Camaquã representa para mim?”. Os melhores depoimentos serão publicados posteriormente. Nos intervalos dos três turnos também haverá programação especial.
 
A história do IFSul como escola, em Camaquã, começou no dia 27 de setembro de 2010, com a chegada de 128 alunos para os cursos de Automação Industrial e Controle Ambiental e o início das aulas. Porém, antes do início das aulas muitas coisas aconteceram. Em 2007, Camaquã entrou na disputa para receber uma unidade do então Cefet. E através de um sistema de pontuação, levando em conta diversos fatores, o Ministério da Educação anunciou, em setembro, Camaquã entre as cidades que receberiam a instituição. No dia 30 de abril de 2008, aconteceu a assinatura do termo de doação do terreno, que mais tarde seria o campus Camaquã.

No dia 1º de fevereiro de 2010, o então presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, inaugurou, em Brasília, o campus Camaquã, juntamente com outras 77 escolas federais de educação profissional e tecnológica. Os dois cursos oferecidos inicialmente foram escolhidos a partir de audiências com a comunidade e são diretamente ligados aos chamados “Arranjos Produtivos Locais”. Mais tarde foi lançado o primeiro vestibular do IFSul campus Camaquã, abrindo assim, as 128 primeiras vagas que seriam, posteriormente, preenchidas pelos primeiros alunos. Hoje, três anos depois, são oferecidos 11 cursos.

Governador acompanha andamento das obras da penitenciária de Venâncio Aires na próxima terça

O governador Tarso Genro verificará o andamento das obras na penitenciária de Venâncio Aires, nesta terça-feira (1º), às 11h30. Serão 529 novas vagas até o final do primeiro semestre de 2014 - contribuindo para reduzir a superlotação do Presídio Central, em Porto Alegre. Também participarão o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, e o superintendente dos Serviços Penitenciários, Gelson Treisleben. Após a visita, haverá entrevista coletiva no local.
O Presídio Central está com 4.402 presos atualmente e possui 2.069 vagas. Até o fim de 2014, serão cerca de 4 mil novas vagas no sistema prisional gaúcho.

Modelo de construção mais moderno
O modelo das obras de Venâncio Aires, bem como de Canoas, é inovador. Está sendo usada a tecnologia de monoblocos, em que as celas são pré-prontas. Conforme o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, a decisão por esse tipo de construção se deve, principalmente, pela agilidade na conclusão dos trabalhos. "Levaremos de seis a oito meses para entregar obras que, nos padrões tradicionais, demorariam pelo menos dois anos", ressalta.

Michels ainda destaca a questão da economia aos cofres públicos - 20% mais barato - e que o método já foi usado, com êxito, em outros Estados como Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Rondônia e Santa Catarina.

A engenheira civil do Departamento de Engenharia Prisional da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Daniela Reveilleau, explica que o material utilizado é pensado especificamente para obras prisionais. "O custo de manutenção é bem menor, pois não há pintura, nem o cimento tradicional. Fatores como ventilação, iluminação e isolamento térmico são mais adequados", destaca.

O modelo permite que o agente penitenciário abra e feche as celas de um corredor superior às galerias, sem contato direto com os apenados. As janelas são feitas de policarbonato, o que garante a iluminação e segurança necessárias. As celas medem 14,25 metros quadrados e comportarão oito presos. Cada uma terá beliches, mesa de apoio, prateleiras, divisórias e um banheiro.

Venâncio Aires
Cerca de 80% da obra da Penitenciária de Venâncio Aires já estão concluídos, dentro do cronograma estabelecido no início dos trabalhos, em abril, pela Susepe. A previsão de conclusão é para novembro de 2013, com o processo de ocupação previsto para o início de 2014. O investimento é de R$ 22 milhões do Governo do Estado, por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Canoas
A obra da primeira penitenciária em Canoas, começou em julho de 2013, com a retirada dos eucaliptos e o trabalho de terraplanagem. Na sequência, começa a montagem dos monoblocos pré-moldados. Serão 393 vagas, com previsão de ocupação para junho de 2014.

Além dessa obra, o complexo prisional de Canoas terá ainda mais três unidades, com 805 vagas cada, totalizando 2.415, e valor orçado em R$ 98,7 milhões, também no sistema pré-moldado. Atualmente encontra-se em fase final de preparação do contrato, com previsão de conclusão para seis meses após a assinatura dos documentos, devendo ser entregue ainda no primeiro semestre de 2014.

Em Canoas também será construído o Centro de Reinserção Social, com 351 vagas. O processo está na Central de Licitações do Estado para contratação de empresa que fará os projetos complementares. A previsão de início das obras é para 2014, com o término em 2015. O local abrigará dependentes químicos que terão tratamento gratuito durante o cumprimento da pena.

A proposta é pioneira, aliando um projeto arquitetônico diferenciado, que não lembra um presídio, com acesso a atividades educacionais e de saúde. A área total é de 6.634 metros quadrados, não terá celas e será dividida em blocos. O centro contará com equipes de saúde prisional - composta por enfermeiros, médicos clínicos, psiquiatras, dentistas, auxiliares odontológicos e técnicos de enfermagem -, de reabilitação psicossocial, com terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, professores de educação física e advogados.

Guaíba, Montenegro e Charqueadas
Além dessas obras, estão em andamento a Penitenciária de Guaíba, com 672 vagas, e mais de 50% executada. A previsão de ocupação é para o segundo semestre de 2014. Um módulo na Penitenciária Modulada de Montenegro, com 500 vagas, já está concluído, aguardando o término da obra de esgoto para ocupação. Também há um módulo na Penitenciária de Charqueadas, com 500 vagas, sendo que 250 já foram ocupadas. As demais aguardam a finalização da guarita e da passarela. A previsão da entrega é para o final deste ano. Todas irão ajudar a desafogar o Presídio Central.
Benefícios da instalação de presídios nas cidades

O secretário da Segurança Pública ressalta que, junto com a implantação da penitenciária, o município pode receber reforço no policiamento, além da questão do aquecimento da economia local. "O programa Fornecer mobiliza micro e pequenas empresas para abastecerem os estabelecimentos penais com alimentos", explica.

Michels ainda lembra do emprego da mão de obra prisional em diferentes setores. Com a iniciativa, os empregadores têm custos trabalhistas menores, além de contribuírem para a reinserção social dos apenados. "Não se pode ver esse estabelecimento como um depósito de criminosos. O sistema penitenciário é tão importante para a segurança pública quanto o investimento em viaturas e efetivo nas polícias".

Texto: Marco Vieira e Patrícia Lemos
Foto: Divulgação Susepe
Edição: Redação Secom

27 de setembro de 2013

Dilma cresce na preferência dos eleitores e pesquisa Ibope indica vitória em primeiro turno

A última pesquisa Ibope sobre a preferência do eleitor para a presidência da República, feita em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo, mostra que a presidenta Dilma Rousseff está 22 pontos percentuais à frente da ex-senadora Marina Silva (Rede). Em julho, a diferença era de oito pontos. Na pesquisa estimulada, em que os nomes dos candidatos são mostrados aos eleitores, Dilma cresceu na preferência dos brasileiros tanto no primeiro quanto no segundo turno.

Dilma subiu de 30% para 38% no cenário em que Aécio Neves é apresentado como candidato do PSDB à presidência da República. Neste cenário, Marina caiu de 22% para 15%, Aécio, de 13% para 11% e Eduardo Campos (PSB), de 5% para 4%. O número de eleitores sem candidato continua alto. 31% dos entrevistados não têm candidato. Destes, 15% dizem que votarão em branco ou anularão o voto e 16% não sabem em quem votarão.

No cenário em que José Serra é apresentado como candidato do PSDB, Dilma fica com 37% das intenções de voto, Marina com 16%, Serra, com 12% e Eduardo Campos, com 4%. E 30% não têm candidatos.

Nos dois cenários, simulados para o primeiro turno, a presidenta aparece com mais votos do que a soma de seus três adversários: 37% contra 32% (cenário Serra) e 38% contra 31% (cenário Aécio). Isso indica chance de vitória no primeiro turno.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 16 de setembro, em todas as regiões o Brasil. Foram entrevistados 2.002 eleitores, face a face. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%.

Segundo turno

Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos em massa que tomaram as ruas das metrópoles, Dilma e Marina estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.
Segundo as simulações do Ibope, tanto faz se o candidato do PSDB for Aécio ou Serra. Se a eleição fosse hoje, a presidente venceria ambos por 45% a 21% num segundo turno. Contra Eduardo Campos, a vitória seria mais fácil: 46% a 14%.

Com informações de O Estado de S. Paulo