PONTOS TURÍSTICOS

Camaquã, cidade polo da região centro-sul do Rio Grande do Sul, está localizada junto a BR-116, à margem direita da Lagoa dos Patos e a margem esquerda do Rio Camaquã, distante 127 km de Porto Alegre, 125 km de Pelotas e 180 Km do super porto de Rio Grande, na rota do Mercosul.

Com uma área de 1683.20 km, o município possui aproximadamente 62 mil habitantes, onde encontram-se oito distritos. Sua população é oriunda especialmente de colonizadores portugueses, alemães e poloneses. O clima é temperado com temperaturas médias de 13°C no inverno e 22°C no verão, com duas áreas topográficas distintas: as planícies (várzeas) ao sul, e a região serrana ao norte, onde destaca-se a imponente Serra do Erval.

A região onde atualmente localiza-se Camaquã, é conhecida desde os tempos coloniais de 1714. a origem do povoamento remonta a 1763, quando casais açorianos dirigem-se para o sul, fundando fazendas e charqueadas. Sua história no entanto, tem início em 1815, com a criação da Capela Curada de São João Batista, em terreno doado por Joaquim Gonçalves da Silva, pai do Gal. Bento Gonçalves. O povoado se desenvolveu às margens do Arroio Duro, e em 1854 foi elevado à categoria de Freguesia. Através da Lei Provincial n° 569 de 19 de abril de 1864, era criado o município de São João Batista de Camaquã.

Com uma economia baseada na produção agropecuária, Camaquã tem na orizicultura sua principal fonte de renda, sendo considerada a Capital Nacional do Arroz Parabolizado. O fumo, a soja e o milho são outras importantes culturas. A indústria com destaque para o beneficiamento de arroz, o comércio atuante e diversificado, o extrativismo em pequena proporção, a prestação de serviços, e o turismo que começa a desenvolver-se, colocam Camaquã em 36° lugar no ranking estadual.

Faculdades com vários cursos, escolas em todos os níveis, hospital moderno, hotéis e pousadas, telefonia celular e digital, energia avançada e amplo distrito industrial, aliados a grandes eventos anuais, importantes pontos turísticos e um povo acolhedor, são atrativos suficientes para que você venha conhecer Camaquã, terra do turismo histórico e ecológico.

Camaquã conta com os seguintes pontos turísticos:


Ilha Santo Antônio 

Ilha circundada pelo Rio Camaquã e Lagoa dos Patos, na Barra do Rio. Acessível por balsa, fazia parte da Sesmaria do Brejo e sobras, de Boaventura Centeno. Hoje, um vilarejo distante 50 km. da cidade de Camaquã.  



Sítio Água Grande - Cascata Barbosa Lessa

Um local que reúne atrativos históricos, culturais e ecológicos. Assim é a Fundação Barbosa Lessa. Fundada em 2005, além de preservar a obra e a memória do escritor e historiador Luis Carlos Barbosa Lessa, a Fundação tem por objetivo conservar a beleza natural e ecológica do Sítio Água Grande, na Santa Auta, onde no ano de 2003 foi acesa a Chama Crioula Oficial do Estado do RS.

O imóvel possui área de mais ou menos 15 ha e está, encravado na Serra do Erval e contíguo, possivelmente, à última reserva de cobertura florestal, ainda intacta do município. Mais ou menos quarenta por cento (40%) da área é agricultável e, o restante é composto de encostas íngremes, rochas e florestas ciliares.

Uma das características relevantes da propriedade é a cachoeira lá existente com mais de 30 metros de queda, formada pelo desnível brusco do leito do Arroio Duro resultante do maciço granítico do local. Essa situação aderida ao imóvel e não muito comum na região, confere-lhe condição privilegiada sob diversos aspectos como o potencial energético, turístico e agrícola, respaldado pelo caudal permanente do referido arroio. De outra parte, a propriedade é uma reserva ecológica de extraordinária beleza e fonte sem igual de lazer e esportes especiais, além de atração turística incomparável.

Ao espaço foi agregado ainda, um valor inestimável, representado, não apenas pelas construções rústicas existentes (residência mobiliada, biblioteca, monjolo, alamedas e outras) prenhes de telurismo, que lembram, permanentemente, a presença augusta do renomado escritor Barbosa Lessa como, também, seu patrimônio cultural, literário e artístico que se manifesta no folclore, no tradicionalismo, na história, na poesia e na música, como bases fundamentais da cultura rio-grandense.

Não é necessário agendamento para visitação, apenas no caso de excursão ou acampamento. No local vendem-se apenas bebidas e produtos artesanais, mas mediante agendamento pode ser servido café ou almoço. Com fauna e flora exuberantes, estes são alguns dos atrativos desta reserva ecológica, embora o maior deles seja a magia de partilhar da simplicidade em que vivia o escritor Barbosa Lessa.




Forte Zeca Netto

O Forte Zeca Netto, de estilo eclético, com 468,96 metros quadrados de forma refular em “U” fechado por pilares e grades em ferro, com todos os seus equipamentos voltados para um longo e espaçoso corredor e este, aberto para o pátio interno, foi construído pelo General, para sua residência e sede da Fazenda da Chácara. A casa reproduz, em menores proporções a Estância "El Vichadero", no Uruguai.

Sua construção foi iniciada, possivelmente, no ano de 1903 e concluída em 1904, dotada de todo o conforto desejado para a época quando Camaquã deveria contar com menos de 150 prédios.

Por seu inigualável valor histórico o espaço foi adquirido pela prefeitura em 1991, e no ano seguinte tombado como Patrimônio Público Cultural do Estado do Rio Grande do Sul em 9 de julho de 1992.

Em 1996, completamente restaurado o Forte Zeca Netto é entregue à comunidade. Ali estão instalados, além da Secretaria da Cultura, o Museu Municipal Divino Alziro Beckel, a Biblioteca Pública Oswaldo Lessa da Rosa e a Biblioteca “Rio Grande do Sul - Pedaço do Mundo”, acervo particular do escritor Barbosa Lessa.

A casa impropriamente chamada de Forte Zeca Netto, é um marco inconfundível da memória camaquense.



Fogueira de São João

Festa em homenagem ao padroeiro do município, é considerada a maior fogueira de São João dentro "d'água" do Brasil. Com 28 metros de altura, a maior fogueira de São João do Estado é erguida no Município de Camaquã. 



Igreja Matriz

Prédio de estilo eclético com elementos neoclássicos. Está localizado frente a Praça Coronel Sylvio Luiz, antes, Quinze de Novembro.

A Paróquia de São João Batista chegou aos 150 anos, alicerçada em uma história, que se confunde com a própria origem do município. Ali, onde se encontra a Igreja Matriz, era o coração da cidade. Naquele espaço os principais prédios históricos de Camaquã se entrelaçam, perfazendo o retrato de um passado glorioso. Ali se forjou a virtude de nossa gente sob a égide do padroeiro.

Ela integra o conjunto arquitetônico da Praça Cel. Sylvio Luiz Pereira da Silva, não apenas pelo estilo, senão pelo conjunto, que tem a “cara de Camaquã” do início do século XX.



Pórtico bem-vindo

O Portão da “Boa Viagem” veio para o Brasil com o Clube dos Rotarianos e está sempre localizado na entrada das cidades.  Aqui em Camaquã ele está, ao contrário da regra, isto é, quase no centro, frente ao crescimento vertiginoso de nossa cidade, colocado que foi pela década 1950/60, tem agora uma outra cidade por de trás de si.



Pórtico da entrada da cidade

A principal entrada de Camaquã está mais bonita para receber os visitantes, desde o dia 5 de julho de 2010, data em que foram concluídas as melhorias realizadas no Pórtico junto à BR-116 no acesso Norte da cidade.

A obra de revitalização foi coordenada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e preservou as características originais do projeto da arquiteta e urbanista camaquense, Natália Cristiane Silva da Silva, que venceu o concurso público feito pela Prefeitura. A diferença é que o Pórtico agora conta com melhor iluminação e infraestrutura, e dentre as peculiaridades, o pórtico tem um totem central, que era todo na cor amarelo e agora foi substituído pelas cores vermelho, amarelo e verde, que estão presente na bandeira do Município e do Estado.

Ele ainda recebeu dois painéis confeccionados pelo artista plástico, Caiaque, sendo um na cor amarelo com gravuras em preto que identificam as lavouras de arroz, uma das principais riquezas agrícolas do município e outro em vermelho com gravuras que identificam as três grandes revoluções do Estado, nas quais o solo de Camaquã foi palco. E nas pontas dois grandes silos na cor cinza, que destacam as indústrias de arroz e no centro dos dois painéis consta o nome do município, com a frase “Capital do Arroz Parabolizado”.



Barragem do Arroio Duro

A Barragem do Arroio Duro, inaugurada em fevereiro de 1967 pelo extinto DNOS, tem como objetivo regularizar a vazão do Arroio, drenar o Banhado do Colégio e áreas adjacentes, eliminando todos os pequenos açudes e integrando essas áreas ao processo produtivo.

Neste mesmo ano foi inaugurado em Camaquã, pelo Departamento Nacional de Obras e Saneamento, o Perímetro de Irrigação do Arroio Duro, formado por um reservatório de acumulação e uma rede de canais de irrigação e drenagem. Este foi o primeiro projeto público de irrigação emancipada no país.

As águas para a irrigação são armazenadas durante o inverno e distribuídas no período da safra.

O local possui churrasqueiras, amplo espaço de área verde com pracinha de brinquedos e possibilita a pesca sem redes e tarrafas. 



Prainha

O Complexo Esportivo Rui Castro Neto, também chamado de Prainha, atrai centenas de camaquenses que buscam o contato com a natureza e os esportes. Com ampla área para atividades esportivas e caminhadas, quadras de vôlei e futebol de areia, parquinho e tudo isso com uma bela vista da lagoa e da mata nativa. No dia 24 de junho, é realizada ali uma das maiores festas do município a homenagem a São João, padroeiro do Município. Com uma fogueira de 30 metros acesa dentro da água a atração encanta turistas vindos de todo o estado.



Casa do Poeta Camaquense

Criada em 31 de março de 1989 é a única do Brasil localizada em uma praça, a Praça Sylvio Luiz, no Largo da Matriz abriga a entidade.



Praça Zeca Netto

Esta é uma praça de traçado moderno, possuindo pequeno anfiteatro e o quiosque municipal, onde está instalada a Associação dos Artesãos de Camaquã.  Ela é o local preferido da mocidade camaquense que a frequenta assiduamente.  O local da praça foi, anteriormente, o estádio esportivo do Clube Atlético Camaquense, negociado pelo município, em permuta pelo depósito da Cibrazem (Cia Brasileira de Armazenamento) junto a Praça Rio Branco, defronte ao Colégio das Irmãs Bernardinas, hoje Centro de Ensino Pastor Dohms.



Praça Cel. Sylvio Luiz

Esta praça nasceu junto com a cidade em meados do século dezenove.  Houve um tempo em que ali existiu um pequeno zoológico. Desde 1999, naquele espaço está instalada a Casa do Poeta Camaqüense - CAPOCAM, única entidade literária no país localizada numa praça.
A maior parte dos prédios, que fazem frente a ela, foram construídos no início do século vinte, e por isso, se diz, que a Praça Quinze de Novembro, hoje Cel. Sylvio Luiz, é a própria imagem de Camaquã do início do século XX.



Cine Teatro Coliseu

O antigo cinema Coliseu surgiu em 1914 por iniciativa de José Bukawski e funcionou até a sua morte em 1944. Em 1981 foi adquirido pela Prefeitura Municipal e em 22 de outubro de 1987 foi totalmente restaurado e reinaugurado.

Com uma capacidade de 220 lugares, está situado na Rua Duque de Caxias, nº 190. Hoje, uma equipe trabalha no teatro para manter firme o ideal de valorização e realização, colocando Camaquã no circuito cultural do Estado.

Atualmente são apresentadas muitas peças teatrais, festivais diversos, cursos musicais e o Teatro é cedido para a comunidade para formaturas, seminários, palestras, debates e outras atividades, sendo dirigido pela Secretaria Municipal da Cultura, órgão da Prefeitura Municipal de Camaquã.



Praça Dr. Donário Lopes

Ela não é a nossa primeira praça, mas a que concentra fatos significativos de nossa cidade e assinala o crescimento, o progresso econômico e cultural do município. Inaugurada no dia 10 de março de 1953, homenageando, como patrono, Donário Lopes de Almeida, benemérito desta comunidade.



Sinaleira de Camaquã

A Sinaleira de Camaquã está no entroncamento das avenidas Olavo Moraes e Presidente Vargas.  Sua colocação ali pela década de 1950/60 é um testemunho da predestinação progressista de Camaquã em um tempo que ela não era necessária, mas foi posta ali, para mostrar o desejo incontido de crescimento dos camaquenses.

Presente do governo francês em 1953, a Sinaleira de Camaquã, a única do Brasil e uma das quatro existentes em todo o mundo, é ponto turístico, de comemorações, de encontros e agora tambem um espaço de lazer.


Foca Maroca

A história da Foca começou em 1953 quando dois jovens, Oly Corleta e Epaminondas Martins, trouxeram no caminhão uma foca e a colocaram na Praça Donário Lopes, recém construída. Ela ficou ali por um período como um grande atrativo da cidade sendo, na época, inclusive alimentada pela população. Após a sua morte, foi colocada uma réplica em cerâmica em seu lugar, e assim se tornou um atrativo dos jovens camaquenses que, na última noite de carnaval, tomavam o tradicional banho na foca.

No dia 7 de outubro de 2011, a Foca da Praça retorna ao seu local de origem. Dentro da proposta de conservar e valorizar o patrimônio histórico de nossa cidade, a Prefeitura de Camaquã realizou a revitalização e denominação da Foca, para que ela tenha o devido valor e que futuras gerações conheçam sua história.


O nome “Foca Maroca” surgiu do concurso que a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação realizou entre as escolas das redes públicas e particulares para dar um nome à foca. A comissão julgadora, entre muitos nomes enviados, escolheu o nome – Foca Maroca sugerido pela aluna Andriely Santos de Oliveira, do 1º ano do Ensino Fundamental da Escola Dr. Nadir Medeiros.


A restauração da foca foi feita pelo artista plástico Caiaque e a beleza e a reforma da Praça se deu através da Secretaria Municipal de Infraestrutura.

Fonte: http://portalcamaqua.blogspot.com