7 de outubro de 2013

Campus Camaquã abre vaga para professor de Matemática

O IFSul campus Camaquã está com vaga aberta para professor temporário de Matemática. Os interessados devem se inscrever para o Processo Seletivo entre os dias 7 e 11 de outubro, nos seguintes horários: Segunda, quinta e sexta-feira: das 12h às 18h; Terça-feira das 8h às 14h e quarta-feira das 15h às 21h, no Setor de Gestão de Pessoas do campus. Os candidatos devem ter habilitação de licenciatura em Matemática. 

No ato da inscrição, o candidato deverá entregar a ficha de inscrição preenchida; portar original e cópia do RG; entregar Curriculum Vitae comprovado; apresentar original e entregar cópia do documento comprobatório da habilitação exigida; apresentar comprovante de pagamento da taxa de R$ 15,00 e comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais e militares. A carga horária de trabalho é de 40 horas semanais. 

A seleção dos inscritos será feita através de uma Prova de Desempenho de caráter eliminatório. A prova é uma aula de 30 minutos, ministrada em linguagem adequada, tendo por objetivo demonstrar os conhecimentos específicos e a capacidade pedagógica do candidato. Para acessar o Edital, e os documentos necessários para a realização da inscrição clique no link.
(Fonte: IFSul)

Plataforma P-55, maior semissubmersível construída no Brasil, parte do Porto do Rio Grande

A maior plataforma semissubmersível construída no Brasil, a P-55, deixou, na manhã deste domingo (06), o Porto do Rio Grande, no Sul do Estado. A operação de saída da plataforma, que estava atracada no cais do Estaleiro Rio Grande 1 (ERG1), foi realizada através de seis rebocadores portuários e três rebocadores oceânicos. A P-55 foi conduzida pelo canal de acesso ao porto até os Molhes da Barra e depois partiu para o Campo de Roncador, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. 

O casco da P-55 chegou a Rio Grande em janeiro de 2012. Em julho do ano passado, foi realizada uma operação inédita no Brasil, chamada de deck mating, que compreendeu a união do casco com o convés da plataforma P-55. Após a conclusão das obras na plataforma em setembro, foram realizados os testes de inclinação. 

Conforme a Petrobras, a P-55 ficará ancorada a uma profundidade de cerca de 1,8 mil metros e será ligada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água. A exportação de petróleo e gás natural da plataforma será realizada por dutos submarinos acoplados à unidade. A P-55 começará a produzir em dezembro deste ano. Ela tem capacidade de processamento de 180 mil barris de petróleo por dia, e de tratamento de 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia, a plataforma é uma das maiores semissubmersíveis do mundo. 

De acordo com o Superintendente do Porto, Dirceu Lopes, a conclusão de mais uma plataforma em Rio Grande evidencia o potencial do Polo Naval gaúcho e o acerto da política de investimentos dos governos federal e estadual. "A conclusão da P-55 demonstra mais uma vez a capacidade do Porto do Rio Grande de sediar este processo e a importância da continuidade do crescimento da indústria naval brasileira, com a construção de novas plataformas em Rio Grande", avaliou.

Texto e foto: Lorena Garibaldi
Edição: Redação Secom

A aliança Campos-Marina e o desafio do realismo

A opção de Marina Silva pelo PSB se deu nos marcos da “política tradicional” e seus seguidores mais identificados com a dinâmica das redes certamente chegarão a essa conclusão. Não se trata de fazer qualquer julgamento moral, mas sim de uma constatação. Falar em “nova política” se referindo à decisão de Marina é, no mínimo, um alheamento profundo em relação à realidade. Por diversos motivos, Marina se viu diante do imperativo de “jogar o jogo”. E assim o fez. Com isso, ela altera sua condição de “outsider” da política.

Por Vinicius Wu (*)

O grande acontecimento político do final de semana não é a adesão de Marina ao PSB e sim sua saída (a confirmar) da corrida presidencial. O acordo político firmado aponta para uma chapa encabeçada por Eduardo Campos. Portanto, a segunda colocada nas pesquisas até aqui se retirou da disputa. Essa é a grande novidade da política nacional. Temos, assim, uma alteração significativa do cenário pré-eleitoral, mas o sentido dessa mudança e os eventuais prejuízos aos demais candidatos é incerto. Ainda é cedo para assertivas definitivas e análises políticas precipitadas costumam custar caro.

Assim, cumpre observar com alguma cautela os últimos acontecimentos, algo impensável para boa parte dos articulistas da grande mídia, em função de sua inebriante torcida para que tudo sirva ao propósito fundamental de derrotar o PT. Essa turma, por sinal, já errou inúmeras vezes ao longo dos últimos anos.

O fato é que há elementos suficientes para, no mínimo, problematizarmos a tese de que Eduardo Campos operou uma “jogada de mestre” no último sábado. Claro que o episódio, em si, foi relevante. Mas isso não quer dizer que terá um efeito decisivo sobre o processo eleitoral do ano que vem. Afinal, em primeiro lugar, é preciso lembrar o obvio: Marina não traz para a chapa de Campos partidos, tempo de TV ou palanques regionais relevantes. Não há vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores ou um número significativo de candidatos com viabilidade eleitoral acompanhando a adesão de Marina, pelo menos por enquanto. Ela carrega consigo seu carisma, seu recall e alguns quadros de sua Rede. E além de não carregar nenhum partido para a chapa de Campos, a ex-Ministra do Meio-Ambiente vai encontrar também um partido de porte médio, que não se caracteriza exatamente enquanto um grande “partido nacional”.

Partidos nacionais no Brasil, por sinal, são poucos: PT, PSDB, PMDB e mais alguns. O PSB – apesar de sua relevância – não está nessa lista. Tem força no Nordeste, pouca representatividade no sul do país, é frágil no Centro-Oeste e acaba de perder quadros importantes no sudeste. E Marina, cumpre lembrar, não logrou organizar uma estrutura que sequer viabilizasse a coleta de assinaturas para a formação de sua Rede.

Desde as eleições de 1994 as movimentações dos “partidos nacionais” tem sido decisivas para o desfecho das eleições presidenciais no Brasil. Aliás, chega ser cômico ver a ingenuidade de alguns articulistas da grande mídia incomodados com a “polarização” entre PT e PSDB. Ora, trata-se, simplesmente, do embate político entre os dois partidos que efetivamente reuniram – até então – condições reais de disputa num país continental, consolidando-se enquanto polos divergentes em torno dos grandes temas nacionais. Não se trata de uma invenção maquiavélica do PT ou um desejo do PSDB.

O fato é que, caso nenhum partido nacional venha a aderir ao consórcio Campos-Marina, a dupla estará diante do risco real de protagonizar um fiasco em 2014. E as movimentações dos partidos mais importantes como PDT, PTB, PC do B, PR e PP, indicam que, pela responsabilidade e a identificação com o atual projeto político, representado por Lula e Dilma, devem seguir no atual bloco governista. E o PPS de Roberto Freire parece ter saído bastante magoado das negociações com Marina.

Portanto, por enquanto, faltam a Marina e Eduardo estrutura partidária, base de apoio com palanques regionais fortes e tempo de TV para se tornarem competitivos. E, goste-se ou não, eleições no Brasil se decidem, em grande medida, pelo somatório desses elementos.

Além disso, cumpre registrar que a “cultura do voto” no Brasil é essencialmente presidencialista. Ninguém vota para Vice-Presidente. A transferência de votos de Marina para Eduardo, evidentemente, não é automática. O mais provável é que, num primeiro momento, seus votos se dividam entre Dilma, Campos e Aécio. Mas haveria ainda outra hipótese, qual seja, a desistência de Eduardo Campos em favor de Marina. Nesse caso, o Governador de Pernambuco correria o risco de explodir o PSB. E, além disso, é cedo para avaliar os efeitos da movimentação de Marina sobre sua própria imagem. O certo é que, no mínimo, ela arranhou seu principal capital político, que era sua condição de “outsider” da política.

Deve-se respeitar a decisão de Marina, mas a opção pelo PSB se deu nos marcos da “política tradicional” e seus seguidores mais identificados com a dinâmica das redes certamente chegarão a essa conclusão. E não se trata de fazer qualquer julgamento moral. Essa é apenas uma constatação. Falar em “nova política” se referindo à decisão de Marina é, no mínimo, um alheamento profundo em relação à realidade. Por diversos motivos, Marina se viu diante do imperativo de “jogar o jogo”. E assim o fez.

Por outro lado, o reingresso de Marina no cenário eleitoral, com apoio de Campos, poderia forçar uma inflexão nos debates sobre o país e um amplo conjunto de questões poderiam levar Dilma e Aécio a uma mudança de postura. Seguramente, Marina – e não Campos – é quem reúne melhores condições de encarnar o desejo de mudança nas estruturas de representação política manifesto pelos protestos de junho no Brasil.

Neste cenário – Marina encabeçando a chapa do PSB – as dificuldades estruturais descritas acima permaneceriam, mas, certamente, a capacidade de enfrentá-las seria outra. De qualquer forma, esses seriam alguns dos desafios imediatos colocados diante da aliança Campos-Marina. A forma como a dupla os enfrentará é o que vai definir qual o efeito concreto dessa união sobre a sucessão presidencial de 2014.

Por fim, vale a advertência de que boa parte das análises que temos visto desde sábado oscilam entre especulação e torcida. A ideia do fim da polarização entre PT e PSDB, por exemplo, ainda é uma possibilidade, mas não há nenhuma garantia de que venha mesmo ocorrer. Campos e Marina deram um passo – inteligente e arrojado – para consolidarem uma alternativa aos dois polos da política nacional. Mas foi apenas o primeiro passo e os demais não dependem apenas de suas vontades e habilidade política. PT e PSDB podem seguir polarizando a política nacional. Quem viver verá.

(*) Secretário-Geral do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e coordenador do Gabinete Digital.



4 de outubro de 2013

Campus Camaquã inaugura novos cursos através do Pronatec

No início do mês de setembro, o IFSul campus Camaquã inaugurou dois novos cursos, através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. Os cursos de Cuidador Infantil e Agente de Combate às Endemias iniciaram suas aulas no dia 9, abrindo novas possibilidades de capacitação a profissionais da região. As supervisoras dos cursos são as servidoras Claudiani Jaskulski e Graziele Rosales, respectivamente
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Segundo o catálogo de cursos do Pronatec, o cuidador infantil é responsável por cuidar da higiene, conforto e alimentação da criança, observando possíveis alterações no estado geral dela. Além de zelar pela integridade física, prestar primeiros socorros e promover atividades lúdicas e de entretenimento.

Já o Agente de Combate às Endemias tem a incumbência de atuar na vigilância, prevenção, controle de doenças e promoção da saúde, em conformidade com as diretrizes do SUS e sob a supervisão do órgão gestor, zelando pela manutenção da saúde coletiva.

O Pronatec é um programa do Governo Federal, criado em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Além dos novos, o campus ainda dispõe, através do Programa, os cursos de Operador de Tratamento de Águas e Efluentes, e Operador de Computador.

Alunos de Automação vencem competição de robótica

Os alunos do curso técnico integrado em Automação Industrial do IFSulcampus Camaquã Bruno Bender, Felipe Vieira e Thales Brasil venceram uma das categorias da 2ª Mostra de Robótica (Mostrarob), que aconteceu nocampus Pelotas. O evento, que reuniu oito projetos de robôs criados por estudantes, aconteceu na quinta-feira (26), chamando a atenção das pessoas que passavam no saguão da escola.

A equipe formada pelos alunos venceu a categoria “Sensor de Obstáculos”. No ano passado, os alunos Thales Brasil e Felipe Vieira venceram a modalidade “Labirinto”, portanto é a segunda vez que os alunos voltam premiados da competição. O professor Marcelo Azevedo, coordenador do curso de Automação, comentou a participação na Mostrarob: “O resultado da nossa participação no evento foi muito positiva e já estamos pensando algumas inovações para o próximo ano. O maior destaque da nossa participação foi a dedicação dos três alunos, que começaram a desenvolver o seu Robô em março desse ano, finalizando-o poucos dias antes do evento.

A Mostrarob é promovida pelo laboratório 14 do curso técnico em Eletrônica do campus Pelotas, e tem como objetivo difundir, através da robótica, a importância de se investir em alunos pesquisadores e projetistas, para o desenvolvimento tecnológico do país. Para o organizador da mostra, professor Rafael Galli, e o colaborador Igor Barros, a segunda edição superou a anterior tanto em estrutura quanto em participação e motivação dos alunos. “Tivemos um resultado muito positivo. Agora já estamos traçando metas para a mostra do ano que vem”, projeta Galli.

2 de outubro de 2013

Acesso à Informação – Um direito de todos!



O Portal da Transparência da Prefeitura Municipal de Camaquã é uma ferramenta importante de controle social sobre as ações no que dizem respeito ao patrimônio público. Através dele você poderá ter informações administrativas como registros de quaisquer repasses, aplicação ou transferências de recursos financeiros do município. Saberá também os processos licitatórios e dos contratos firmados. Através dessas informações, você poderá participar mais efetivamente e de forma direta das decisões, além de permitir que você fiscalize cada ação e omissão de seus representantes. Para acessar o PORTAL TRANSPARÊNCIA click no link exposto no site da Prefeitura de Camaquã e conheça tudo o que acontece em sua cidade. Acesse: http://www.camaqua.rs.gov.br/

Legislação

A Lei nº 12.527 tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e seus dispositivos são aplicáveis aos três Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

A publicação da Lei de Acesso às Informações significa um importante passo para a consolidação democrática do Brasil e também para o sucesso das ações de prevenção da corrupção no país. Por tornar possível uma maior participação popular e o controle social das ações governamentais, o acesso da sociedade às informações públicas permite que ocorra uma melhoria na gestão pública.

No Brasil, o direito de acesso à informação pública foi previsto na Constituição Federal, no inciso XXXIII do Capítulo I - dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - que dispõe que:

“todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.

A Constituição também tratou do acesso à informação pública no Art. 5º, inciso XIV, Art. 37, § 3º, inciso II e no Art. 216, § 2º. São estes os dispositivos que a Lei de Acesso a Informações regulamenta, estabelecendo requisitos mínimos para a divulgação de informações públicas e procedimentos para facilitar e agilizar o seu acesso por qualquer pessoa.





Governo RS - Anunciada compra de aeronaves nos 24 anos do Batalhão de Aviação da BM


O Governo do Estado vai comprar cinco aeronaves para a segurança aeropolicial. A aquisição de dois helicópteros em parceria entre a Brigada Militar e a Secretaria Estadual da Saúde já está em licitação. A compra de outras três aeronaves está em fase de negociação com empresa fornecedora. O anúncio foi feito nesta terça-feira (1º), pelo comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, durante solenidade comemorativa aos 24 anos do Batalhão de Aviação (BAV/BM). O ato ocorreu na sede do BAV, junto ao aeroporto Salgado Filho. 



"Queremos aprimorar o trabalho da segurança aeropolicial, na medida do erário público, para possibilitar ações regulares no BAV e não apenas na excepcionalidade", disse o secretário estadual da Segurança Pública, Airton Michels. 


O coronel Fábio Fernandes, que completa oito meses à frente do Comando-Geral da BM, afirmou que o gestor público precisa apresentar para a sociedade serviços adequados e resultados. "Entre nossos desafios, está a melhoria das condições de trabalho do Batalhão de Aviação. A sociedade precisa perceber que a presença de uma aeronave em determinado ponto da cidade dá resultado efetivo na segurança pública", declarou. Ele também lembrou a atuação do BAV na remoção de vítimas da boate Kiss, de Santa Maria para Porto Alegre, evitando outras mortes, além das 242 vidas perdidas na tragédia. 

O titular do Comando de Operações Especiais da BM (COE), coronel Altemir Folgiarini, destacou o policiamento aeropolicial como uma atividade essencial na segurança pública. Conforme o comandante do BAV, tenente-coronel Carlos Alberto Luvizetto Selistre, neste ano o foco está na operacionalidade para atender demandas da Corporação de forma mais intensa, no policiamento e nos bombeiros, nos sete dias da semana. "Procuramos alternativas de redução de custos, alinhados à orientação e necessidades apresentadas pelo Governo do Estado, e, ao mesmo tempo, buscamos a melhoria dos serviços prestados", disse o tenente-coronel Selistre.


A Unidade, subordinada ao Comando de Operações Especiais (COE), conta, atualmente, com uma frota de 15 aeronaves. 

Texto: Jussara Pelissoli 
Foto: Wilson Cardoso 
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

1 de outubro de 2013

Artigo: Passe Livre: “um passinho a frente, por favor” por Miguel Idiart

O dia 25 de setembro de 2013 entra para a história, com a sanção do governador Tarso Genro ao projeto de lei 197/2013 que instituiu o Fundo Estadual e o Programa do Passe Livre Estudantil, aprovado por unanimidade pelos deputados na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul no último dia 17 de setembro. 

O passe livre estudantil vai além do debate do transporte público: é uma política estratégica para educação, pois ajuda e estimula os estudantes de baixa renda a permanecerem na instituição de ensino, diminuindo a evasão escolar e aumentando a qualidade no aprendizado. Quem passou pela universidade sabe o custo que tem para manter em dia as fotocópias dos textos trabalhados em sala de aula, o preço da alimentação no campus, a moradia e o caro transporte público e privado. 

A Fundação Getúlio Vargas realizou uma pesquisa em 2009 chamada “Motivos da Evasão Escolar”, em que avaliaram a situação da educação nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil. Os motivos da evasão escolar são variáveis, porém chamam atenção os 10,9% que responderam que faltam as aulas por dificuldade de acesso à escola. O restante apontou a necessidade de trabalho, geração de renda e falta de interesse em estudar. A pesquisa revelou que a taxa de evasão escolar é maior nas regiões mais ricas: São Paulo (19,43%) e Porto Alegre (18,70%) têm os maiores índices de abandono de um ano para o outro. 

A luta pelo passe livre estudantil não começou nas manifestações em junho, nem quando o tal de gigante acordou. O Movimento Passe Livre foi batizado na Plenária Nacional pelo Passe Livre, em janeiro de 2005, em Porto Alegre no Fórum Social Mundial, antes disso, há seis anos, já existia a Campanha pelo Passe Livre em Florianópolis. 

As mobilizações de rua demonstraram a indignação da juventude e da classe trabalhadora com a péssima qualidade do transporte público e o lucro abusivo das empresas. Essa ebulição desencadeou uma pressão pela transparência das planilhas de custos das empresas de ônibus e uma pressão aos governantes. 

A viabilidade do passe livre tem experiências em diversas cidades do mundo. Na década de 90, a então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina (PT), anunciou uma nova proposta de governo: a tarifa zero seria financiada por um Fundo de Transporte, que recolheria fatias de uma cobrança progressiva do IPTU. Ou seja, o custeio do transporte baseado no conceito de forte distribuição de renda: quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos e quem não tem nada, não paga. 

Outra experiência é tarifa zero para toda a população de Changning, na Província de Hunan, China. Desde o dia 1ª de julho de 2008, moradores locais e visitantes andam gratuitamente em três linhas de transporte público. Para bancar a iniciativa, o governo utilizou aproximadamente U$ 1 milhão. Essa foi uma decisão tomada para economizar energia, proteger o meio ambiente, tornar padrão o uso do transporte urbano e impulsionar o bem-estar público. 

Essas experiências demonstram que é possível implementar o passe livre estudantil em todas as cidades. Entretanto, somente com a pressão dos movimentos sociais e vontade política dos legisladores e governantes o sonho pode se tornar realidade. O Rio Grande do Sul deu um “passinho a frente” e já é referência do Programa Passe Livre Estudantil no país. 

Por Miguel Idiart militante do PT. 

Mensagens de carinho marcam aniversário do Campus Camaquã

Na última sexta-feira (27), o IFSul campus Camaquã completou 3 anos da chegada de seus primeiros alunos. Para comemorar a data, alunos, servidores e terceirizados receberam bolo e cantaram parabéns ao Instituto, nos três turnos. Além disso, um Livro de Memórias foi disponibilizado no hall de entrada, para que a comunidade escolar deixasse sua mensagem ao campus
Confira abaixo alguns dos recados:
A priori o IF significa oportunidades, e no que tange ao aspecto de qualidade de ensino, nós alunos somos muito beneficiados. Só temos a agradecer por estarmos aqui. Parabéns pelos três anos de Campus!”Matheus Camargo, Juliana Altmann, Theodora Centeno, Rafaela Sampaio, Franciele Gonçalves, Bárbara Brito e Bruno Bonilha.

Para mim o IFSul Camaquã é um lugar de encanto, onde grandes profissionais da minha geração, com sua bagagem de formação e experiências, realizam trocas com as gerações mais jovens, oxigenando velhos sonhos, impulsionando novos, realizando conexões entre distintos mundos, que pelo desejo comum por conhecimento se tocam e se complementam. Parabéns IFSul Camaquã, que muitos anos se sigam e que muitas gerações se encontrem por aqui.” Patrick Kovalscki

Para mim o IFSul representa uma expectativa de crescimento para a nossa cidade, além de ser o lugar onde passo horas do meu dia com muito prazer e entusiasmo. São três anos de trabalho, comprometimento com a educação, compromisso com a comunidade... Parabéns a todos que aqui estão ou estiveram marcando a história dessa Instituição!” Graziele Rosales

Para mim, o IFSul é um lugar que abre caminhos para realizarmos nossos sonhos e nos oportuniza novos conhecimentos. É mais que um instituto, é uma grande família. Tenho orgulho de fazer parte desta família. Que venham muitos e muitos anos e histórias... Parabéns pelos 3 anos!” Djoilize Martins e Natália Oswaldt

Para nós, o IFSul está sendo uma grande oportunidade de crescermos, além de nos ensinar muitas coisas, nos proporcionar momentos inesquecíveis. Obrigado pro tudo e Parabéns!” Sabrina Moczulski, Silvia Jacobsen e Thalia Strelov

Um lugar de possibilidades... Aqui temos um projeto de vida, seja no sentido do aperfeiçoamento dos servidores que aqui escolheram trabalhar, seja no sentido da construção de uma região melhor para viver, seja no sentido da satisfação dos nossos jovens que fazem parte do IF... Tudo isso são possibilidades e depende de cada um de nós que construímos o IFSul Camaquã.” Sérgio Fernando

Primeiramente, parabenizo o Instituto por completar 3 anos de ensinamentos. O IF, para mim, é um lugar que inspira os alunos a estudar cada vez mais, devido à chave de possibilidades que nos fornece. É minha segunda casa, gosto muito de estar aqui. Parabéns novamente!” Marcelo Bastos Jr.

Parabéns! Celebrar mais um ano é agradecer todas as coisas realizadas, por todos alunos que ingressaram, por todos que se formaram, por novas conquistas, aprendizados e muito mais. Que possamos sempre ser mais fortes juntos. Que possamos ir adiante e que aprendamos com cada erro. Mais uma vez, parabéns! God bless us all” Lydia Tessmann Mülling

Parabéns IF por ser um lugar de crescimento oportunidades e educação! Desejo tudo de bom e crescimento dia após dia, como tem sido nesses 3 anos!” Rosiane Jacobsen

Parabéns IFSul Camaquã, é a todos que ajudam a construí-lo com carinho e vontade de faze-lo crescer para o bem coletivo e, em especial, de nossos alunos. Que o sonho retome o caminho!” Tales Amorim

Parabéns IF Camaquã! Minhas felicidade é muito grande por poder trabalhar aqui! Um ambiente de grande qualidade e rico em oportunidades! Desejo muito sucesso a esta instituição! Parabéns! Parabéns!” Patrícia

Parabéns IF Camaquã! Um ótimo lugar para trabalhar, há três anos criando oportunidades para desenvolvimento da região.” Carol

Parabéns IFSul, pelos seus três anos de construção. Parabéns a todos os funcionários e alunos desta escola. Pois aqui encontrei minha realização como professor.” Luciano

Para o futuro que se apresenta, apenas quero que tudo que está bom melhore e o que não está no rumo certo se encaminhe. As possibilidades de crescimento e aprendizado são imensas... Ao nosso campus Camaquã desejo um parabéns verdadeiro e um futuro com conquistas e realizações.” Ânderson Ritta


No Aniversário de 3 anos, saiba como Camaquã conquistou o IFSul

"Neste ano se comemora três anos do início das atividades e a chegada de seus primeiros alunos no campus Camaquã do IFSul, no dia 27 de setembro, e que traz a nós, que participamos desta construção, uma imensa alegria e a sensação de conquista deste importante Instituto para Camaquã e região. Neste sentido, publicamos um breve retrospectiva dos fatos que acabaram por consolidar o sonho de toda uma região. Parabéns IFSul!" José Carlos Copes

"Estes são fatos relatados com o olhar de quem participou do processo e não tem a mínima pretensão de ser a versão oficial da história e sim, elementos para que ela seja conhecida, registrada e com certeza aprimorada. Desde já peço desculpas para possíveis esquecimentos de pessoas envolvidas ou algum acontecimento". Eduardo Silva



09/2006
Campanha Eleitoral
Em 2006, o Presidente Lula concorria à reeleição e assumiu um compromisso de campanha: “[...] criarei em cada cidade polo do Brasil, uma Escola Técnica Federal para que o desenvolvimento das regiões sejam estimulados e para que os estudantes possam entrar no mercado de trabalho mais qualificados e consequentemente com mais chances de conseguir o seu primeiro emprego [...]".



06/01/2007
Reunião da Macro Regional do PT
O PT é organizado em Regionais e nesse dia houve uma reunião na cidade de Tapes, onde o petista camaquense Marco Longaray fica sabendo pelos demais companheiros da intenção do Governo Federal de construir uma Escola Técnica na Região e que a cidade escolhida seria Tapes.

08/01/2007
Tentativas de Audiências com Eliezer Pacheco
A partir deste momento, o PT de Camaquã, através de Eduardo Silva e Marco Longaray, começam a tentar uma agenda com o Secretário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica Eliezer Pacheco. O Objetivo era avaliar a possibilidade de esta decisão ser revertida, pois a cidade polo da região, em nosso entendimento, era Camaquã.

12/01/2007
Confirmação pela Imprensa
O Jornal A Visão divulga para toda a Região que a Escola será construída em Tapes e que a decisão é irreversível.

13/01/2007
Reunião da Executiva Municipal do PT de Camaquã
Nesta reunião fica definido que serão realizadas todas as articulações possíveis e necessárias para que a Escola Técnica venha para nossa cidade.

06/02/2007
Reunião da Macro Regional do PT
Nesta reunião realizada em Eldorado do Sul, o PT de Camaquã consegue o apoio de todos os municípios presentes e tira o indicativo de que o melhor locar para a instalação deste investimento é Camaquã.

25/02/2007
Reunião com Marli Conzatti
O PT de Camaquã se reúne no Sindicato dos Bancários com a Supervisora do Projeto Escola de Fábrica, Marli Conzatti. Esse era um projeto do Governo Federal executado pela SERVI Assessoria e Cursos. Na época Marli trabalhava diretamente com o Eliezer Pacheco e se sensibiliza com nossa argumentação e passa a defender e gestionar a instalação da Escola em Camaquã. Ela passa a intermediar nossa demanda junto ao Eliezer e a articular uma reunião com o Secretário.


02/03/2007
Reunião com o Eliezer em Porto Alegre


Esta foi a primeira oportunidade que tivemos de manifestar diretamente ao Secretário Nacional Eliezer Pacheco nosso desejo que Camaquã pudesse pleitear a Escola Técnica Federal. Naquele momento usamos toda nossa argumentação possível para isto. FOI NESSE DIA QUE CONSEGUIMOS VIABILIZAR NOSSA PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO.

Na reunião ficamos sabendo que São Lourenço do Sul também havia entrado na disputa e que teríamos de ir a Brasília na próxima semana já com o projeto solicitando a Escola Técnica elaborado. Além da delegação petista de Camaquã, participaram da reunião os membros da Macro Regional do PT Edson Martinez (secretário geral), Marginato Mattos (vice-coordenador) e Luiz Severo (vereador em São Jerônimo). Essa agenda foi conseguida pelo Severo.



02/03/2007
Reunião com Molon na São Carlos
Só neste momento passamos a envolver a Prefeitura de Camaquã, até então, todas as articulações haviam sido feitas pelo PT e pelo vereador José Carlos Copes.

Na volta de Porto Alegre, paramos na Vila São Carlos para conversar com o Prefeito Ernesto Molon, onde expusemos a situação. Dissemos que a Prefeitura teria de entrar com uma contrapartida (terreno para construção deste empreendimento), caso Camaquã fosse escolhida para sediar a Escola e que deveríamos estar até quinta feira em Brasília com o projeto pronto para nos credenciarmos na disputa. De pronto tivemos o apoio do prefeito e duas áreas foram disponibilizadas: A Escola Chequer Buchaim e 2,6 hectares no Bairro Olaria.

04/03/2007
Reunião na casa do Vereador Copes
A Executiva do PT se reúne na casa do vereador Copes para analisar os últimos acontecimentos e definir os próximos passos a serem dados.

05/03/2007
Reunião na Prefeitura
Reunião da Comissão Petista no Gabinete do Prefeito, com os Secretários de Educação e Planejamento, mais Carlos Lucindo da SERVI Assessoria. Ficou definida nossa ida a Brasília e que a Secretária de Educação ficaria responsável pela elaboração do projeto com a colaboração da assessoria parlamentar do mandato do vereador Copes.

06 e 07/03/2007
Reunião na Secretaria de Educação
Foram realizadas duas reuniões para definição das diretrizes, avaliação e troca de informações para a elaboração do projeto. Participaram das reuniões o Secretário Milton, Eduardo Silva e Marco Longaray na primeira e na segunda Milton, Eduardo e o vereador Copes.


09/03/2007
1ª Ida a Brasília


Neste dia foi apresentado o projeto credenciando oficialmente Camaquã na disputa. Além da audiência com o Secretário Nacional Eliezer Pacheco, a comitiva camaquense contatou Carlos Eduardo Vieira, que na época ocupava a subchefia de assuntos federativos para a região sul. Desta reunião, surgiu a oportunidade de conversar com o Secretário Executivo do MEC José Henrique Paim Fernandes, que além de ocupar o segundo cargo mais importante d MEC é profundo conhecedor da Região. Foi José Paim que bateu o martelo definindo Camaquã para sediar o então CEFET, hoje IFSUL.

 


  
14/03/2007
Visita a Escola em Pelotas
Fomos visitar a Escola Técnica Federal em Pelotas. Na oportunidade foi entregue nosso projeto pra instalação do CEFET em Camaquã e convidamos os técnicos para visitarem nossa cidade e avaliar as áreas oferecidas.




16/03/2007
Vistoria das Áreas Oferecidas
Nessa oportunidade recebemos os técnicos da Escola Técnica de Pelotas que vieram vistoriar as áreas apresentadas.



16/04/2007
A Definição
Neste dia o Secretário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica Eliezer Pacheco ligou para o vereador Copes informando que Camaquã havia sido escolhida para receber o IFSUL (antigo CEFET).

Nesse aconteceu algo engraçado. O Molon chega à Sessão da Câmara e me encontra no saguão e diz assim:
_ Eduardo... o Copes não quer me dizer qual a cidade escolhida... tu já sabes o resultado?
_Sei. Se eu te disser qual é tu me dá um barril de chopp?
_Se for Camaquã eu dou.
_Então pode manda entregar lá em casa!
O Molon da uns quatro ou cinco passos e encontra o Copes.
Sem o Molon Falar nada o Copes diz em alto e bom tom:
_O CEFET é nosso Molon! Camaquã foi a escolhida!!!

O Molon olha pra mim com sorriso sem graça de quem perdeu um Barril de chopp por causa de uns três ou quatro metros.


24/04/2007
2ª Ida a Brasília - O CEFET É NOSSO!!!


Neste dia fomos convocados pelo MEC para o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Nesta solenidade o presidente Lula anunciou as 150 cidades escolhidas para receber o IFSUL (Antigo CEFET).

Na mesma oportunidade estivemos em audiência com o Carlos Eduardo Vieira e após, participamos de uma reunião no Ministério da Educação, onde foram repassadas as primeiras informações de como seria a formação do ranking dos municípios que definiria a ordem de construção das Escolas.

 

Aqui cabe uma observação: Desde a primeira ida a Brasília, parte da imprensa e  alguns vereadores fizeram pouco caso e até criticaram nossas idas a Capital do País. Diziam e insinuavam que estávamos gastando dinheiro público nessas idas e vindas. Lembro-me do Vereador Nelson Devantier dizendo na Tribuna da Câmara... “Vai lá Copes, temos que tentar... não vai dar em nada, mas vai lá”.

Enfim.... nesse dia anunciaram oficialmente Camaquã com uma das cidades que receberia o principal investimento do Governo Lula na Região. Será que é preciso falar mais alguma coisa?


14/05/2007
Reunião para debater a Contrapartida do Município
Participaram da reunião o Prefeito Molon, o Secretário Milton, o vereador Copes, Marco Longaray e Eduardo Silva. A Reunião foi na Secretaria de Educação. É importante salientar que quem definiu qual contrapartida dar foi o  Executivo Municipal.


19/05/2007
Eliezer Pacheco em Camaquã
O Secretário Nacional Eliezer esteve em Camaquã para ver as áreas oferecidas pela prefeitura. Foram elas: Escola Chequer Buchaim, uma área no Bairro Ouro Verde (onde é o Loteamento das Flores) e uma área no Bairro Olaria, onde se encontra hoje o IFSUL.




















31/08/2007
Definido o Ranking - Camaquã em 8º Lugar
A contrapartida definida pela Prefeitura deixou Camaquã em 8º lugar (em 10) no ranking. Obras foram previstas para começar em 2009.


31/10/2007
IFSUL: Obras Adiantadas em UM ANO!
Vereador Copes e delegação petista se reúne no Gabinete do Prefeito para  anunciar que as obras do IFSUL, que começariam em 2009, foram adiantadas para o primeiro trimestre de 2008. Esta informação foi repassada por telefone Pelo Secretário Eliezer ao vereador Copes.













27/09/2011
IFSUL: UM ANO DE VIDA!
Então após muitos desdobramentos e acontecimentos, sem falar nas inúmeras  pessoas envolvidas nessa história que passam pelos militantes e agentes políticos do PT, da Prefeitura, trabalhadores que construíram o IFSUL, estudantes, comunidade, demais lideranças, professores, enfim TOD@S os agentes do processo, passados exatamente cinco anos daquele setembro de 2006, onde o Presidente Lula afirmou que construiria uma Escola Técnica em cada cidade polo deste País, podemos nos orgulhar e dizer que aqui em Camaquã há... um sonho que virou realidade!



Pelo zelo, profissionalismo, dedicação, capacidade e qualidade, quero manifestar meu carinho especial a duas pessoas que fizeram do nosso sonho uma realidade à décima potência:

Ao Diretor do IFSUL,
Professor Ricardo Pereira Costa



e ao
Chefe do Departamento de Administração
Henrique Maia (que hoje está em Pelotas).


A eles e tod@s envolvidos PARABÉNS!!!!



Houveram outras ações importantes realizadas nesse período. Audiências públicas, diálogos com lideranças locais e outros que infelizmente não possuo registro fotográfico, mas disponibilizo aqui mais algumas fotos que fazem parte dessa história...