29 de outubro de 2012

Vitória em São Paulo: Petista Fernando Haddad é o novo prefeito da capital paulista

Ex-ministro da Educação nos governo Lula e Dilma vai governar a maior cidade do País

O petista Fernando Haddad, ex-ministro da Educação nos governos de Lula e Dilma Rousseff é o novo prefeito de São Paulo.
Haddad venceu o tucano José Serra com 56% dos votos válidos.

Trajetória de Fernando Haddad

O ex-ministro da Educação Fernando Haddad, que ocupou a pasta entre julho de 2005 e janeiro de 2012, nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, é filiado ao PT desde 1983 e esta é a primeira eleição de sua vida pública. Antes desta campanha, as únicas experiências em urnas foram na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, na capital, quando cursava o terceiro ano e foi eleito vice-presidente do Centro Acadêmico 11 de Agosto em uma chapa encabeçada pelo jornalista Eugenio Bucci. No ano seguinte foi o presidente. Indicado por Lula para disputar a prefeitura paulistana, Haddad apareceu com apenas 3% das intenções de voto na primeira pesquisa, divulgada em maio pelo Ibope.

Para comparação, o adversário a ser batido então despontava com quase 40% das sondagens. Aos 70 anos, José Serra (PSDB) já havia disputado nove eleições, tendo vencido duas para deputado, uma para senador, uma para governador e uma para prefeito; e perdido duas à Presidência da República e outras duas à prefeitura – agora três, sendo que na reta final comportou-se mais como franco-atirador, interessado em preservar, para os que vierem depois dele, o que há de rejeição ao PT. Haddad estava ainda atrás de Paulinho da Força (PDT), Gabriel Chalita (PMDB), Soninha Francine (PPS), Netinho de Paula (PCdoB) e Celso Russomano (PRB). 

Nestes cinco meses o intelectual com sólida carreira acadêmica, e tido como gestor eficiente à frente do Ministério da Educação, foi perdendo o acanhamento e a falta de traquejo em campanha eleitoral e no corpo a corpo com os eleitores, ganhando pontos nas pesquisas, pedidos de autógrafo e também de fotografias junto a moradores durante comícios e caminhadas. O Haddad que teve seu nome exposto nas urnas eletrônicas do maior colégio eleitoral do país, neste domingo é, pelo menos um pouco, diferente daquele dos 3% que mal tinha companhia de militantes nas andanças pela cidade e era bastante desconhecido dos eleitores, principalmente da periferia. 
Paulistano, nasceu no dia do aniversário da cidade, 25 de janeiro, em 1963, e cresceu no bairro Planalto Paulista. Aos 18 anos entrou para a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP). Também na USP, fez mestrado em Economia e doutorado em Filosofia. Filho de Khalil Haddad, libanês que deixou seu país com 22 anos de idade e imigrou para São Paulo em 1947, e de Norma Thereza Goussain Haddad, filha de libaneses, Fernando é o único homem entre as irmãs Priscila e Lúcia, uma mais velha e outra mais nova do que ele.

O pai era camponês no Líbano e estudou até os oito anos. Quando veio para São Paulo foi trabalhar como atacadista de tecidos na rua 25 de Março e depois de 11 anos no Brasil casou-se com Thereza. A mãe formou-se no curso de Magistério no Liceu Pasteur, onde aprendeu francês. Ela se casou com 20 anos e foi ser dona de casa. Encheu as estantes com as principais enciclopédias do mercado na época e fez de tudo para garantir boa educação aos filhos.

Haddad fez o ensino básico no Ateneu Ricardo Nunes e o secundário no Colégio Bandeirantes e sonhava em ser engenheiro. Mas acabou trocando os cálculos pelos códigos de leis quando seu pai perdeu a casa ao se ver envolvido por um golpe de um estelionatário. A difícil situação da família fez Haddad prometer a si mesmo que não queria passar por uma situação similar. “O caminho para isso dava no Largo de São Francisco, onde se encontra a velha Academia de Direito. E para lá eu fui.” Em 1988, depois de formado e aos 25 anos casou-se com a dentista Ana Estela Haddad. Quatro anos depois o casal teve o primeiro filho, Frederico. Em 2000 nasceu Ana Carolina.
Atuou em incorporação e construção civil, foi analista de investimento, professor no Departamento de Ciência Política na USP, consultor na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Nesse ínterim, em 1997, a família se desfez do negócio mantido na Rua 25 de Março, por conta de problemas de saúde do pai.
Em 2001, convidado por João Sayad, então secretário de Finanças na Prefeitura de São Paulo na administração de Marta Suplicy, Haddad, assume a chefia de gabinete da Secretaria. Trabalhou na estratégia de escalonamento dos débitos junto aos credores e ajudou a organizar as finanças municipais, o que permitiria a retomada da capacidade de investimento depois de dois anos de mandato. Em 2003, deixou a prefeitura para se tornar assessor especial no Ministério do Planejamento, sob o comando do então ministro Guido Mantega, atual ministro da Fazenda.

Em 2004 assumiu o posto de secretário-executivo no Ministério da Educação – função logo abaixo da do ministro na hierarquia do órgão, então comandado por Tarso Genro, atual governador do Rio Grande do Sul. Na verdade, ministro responde pelo comando político na estrutura de um ministério; e secretário-executivo responde pela gestão operacional. Haddad estava para Genro como Dilma, chefe da Casa Civil, estava para o então presidente Lula.
Com a ida de Tarso Genro para o Ministério da Justiça, em 2005, Haddad assumiu o comando da Educação.

Ali criou o Programa Universidade Para Todos (Prouni), que atendeu a mais de 1 milhão de estudantes desde que foi implementado, em 2005, até o segundo semestre de 2012, e a maioria (67%) com bolsa de estudo integral. No período em que Haddad esteve no ministério, as vagas no ensino superior público federal passaram de 139,9 mil em para 218,2 mil, foram criados 126 campus universitários federais, 214 escolas técnicas e 587 polos de educação à distância. O número de formandos cresceu 195% nos últimos dez anos. Haddad foi um dos poucos ministros da era Lula mantido pela presidenta Dilma, eleita em 2010. Só deixou o posto no início deste ano para participar da disputa pela sucessão paulistana.

(Com informações da Rede Brasil Atual)

26 de outubro de 2012

Eleitor ainda pode denunciar crimes ao Ministério Público Eleitoral

Eleitor ainda pode denunciar crimes ao Ministério Público EleitoralTerminado o período eleitoral, continuam em andamento as investigações contra diversos candidatos que descumpriram a lei durante a campanha política. O Ministério Público Eleitoral (MPE) pode ajuizar ações até a data da diplomação dos eleitos, que deve ocorrer até 19 de dezembro.

A instituição conta com 173 promotores espalhados pelo Rio Grande do Sul, um em cada zona eleitoral. Grande parte dos casos investigados partiu da própria população e envolve propaganda irregular, compra de votos, abuso do poder econômico ou até utilização da máquina pública. Pela internet, o MPE recebeu quase 1,3 mil denúncias.

“Muitas vezes passa pela cabeça das pessoas que a votação terminou e que não há mais possibilidade de nenhuma medida. Mas existe uma série de ações eleitorais que podem ser ajuizadas antes da diplomação, ou mesmo algum tempo depois, que buscam atacar as situações de ilicitudes que tenham violado as normas relativas à transparência do pleito, à preservação da vontade do eleitor”, explica o coordenador do Gabinete de Assessoramento Eleitoral (Gael) do MPE, José Francisco Seabra Mendes Júnior.
O MPE recebe denúncias pelo telefone: (51) 3295.1461. Também é possível utilizar a internet, preenchendo o formulário eletrônico disponível no site www.mp.rs.gov.br/gael/denuncia ou enviando e-mail para denunciaeleitoral@mp.rs.gov.br. O denunciante pode, ainda, entrar diretamente em contato com o promotor eleitoral que atua na localidade.

Artigo: O PT e os teimosos fatos, por Elvino Bohn Gass

Um dos bons debates que se trava no Brasil atual diz respeito ao comportamento dos grandes veículos de comunicação. Discussão que só não se amplia porque é interditada por quem mais poderia se beneficiar dela, a própria mídia. Em alguns países, contudo, esta contenda fez nascer mecanismos de controle público tão positivos que, recentemente, grandes conglomerados de mídia fecharam suas portas porque, simplesmente, não cumpriam o dever de informar.


Se a imprensa trabalha com fatos, é adequado que a analisemos a partir daquilo que deveria ser sua matéria-prima: os fatos.
A eles, então:
Dias antes do primeiro turno da eleição municipal, o colunista Josias de Souza, da Folha de São Paulo, afirmava: “...Serra e Haddad subestimaram Russomano; custaram a perceber que ele era mais do que se havia imaginado…”.
O fato: Russomano ficou fora do segundo turno. Para ficar no mesmo verbo, a Folha subestimou os vencedores do primeiro turno.
No jornal Estado de São Paulo, Dora Kramer sentenciava: “...Lula não é mais aquele, sua liderança se esvai e sua influência míngua…” O mesmo Estadão, em editorial do dia 30 de setembro, sob o sugestivo título “Lula está definhando?” via o seguinte cenário:  “...o esfarelamento petista nas eleições municipais, resultante da mão pesada de Lula…” E no Globo, Merval Pereira previa: “...a mais complicada eleição paulistana pode acabar deixando de fora da disputa Fernando Haddad, o candidato que o ex-presidente tirou do bolso de seu colete, outrora considerado milagreiro. Terá sido a primeira vez em que o PT não disputará o segundo turno na capital paulista, derrota capaz de quebrar o encanto que se criou em torno das qualidades quase mágicas do líder operário tornado presidente…”
Tivemos, também, Cláudio Humberto, categórico: “...apadrinhado de Lula, Haddad esperava atropelar Serra com a entrada da presidente Dilma e de Marta Suplicy na campanha. Deu chabu…” e “...o comando petista acha que Haddad empacou porque o escândalo do mensalão virou campeão de audiência no horário eleitoral gratuito…”. Mais: Marco Antonio Villa garantia: “...o grande perdedor é o Lula. Até agora, ele fracassou em suas principais movimentações. Se a candidata fosse Marta Suplicy em São Paulo, ela estaria no segundo turno…”

Governo Tarso duplica repasses de recursos para hospitais filantrópicos, revela Pont

Foto: Em 22 meses, o governo Tarso duplicou os recursos destinados aos hospitais filantrópicos. Até outubro de 2012, o segmento contou com um aporte de R$ 410 milhões. Nos quatro anos da administração passada, foram disponibilizados R$ 195 milhões para estas instituições, que alegam operar com um prejuízo anual de R$ 310 milhões. A comparação foi apresentada pelo deputado Raul Pont (PT) durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (25) na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa que discutiu a situação do segmento hospitalar.

O parlamentar revelou, ainda, que o orçamento para o próximo ano reserva mais de R$ 400 milhões para os 239 hospitais filantrópicos gaúchos.


O presidente do Sindicato dos Hospitais Filantrópicos, Júlio Matos, alega que o endividamento do setor já ultrapassa R$ 1,2 bilhão. “As dificuldades não são de hoje. Vêm de longa data e ameaçam a existência destas instituições”, afirmou.


O secretário adjunto de Saúde, Elemar Sand, reconheceu a importância do trabalho dos hospitais filantrópicos e defendeu a mudança da estratégia na saúde a partir do fortalecimento da atenção básica. “É preciso planejar melhor a gestão, atuar em conjunto e fortalecer, como já estamos fazendo, a rede de atenção básica à saúde para que ela possa absorver casos que hoje são repassados aos hospitais. Do contrário, poderemos passar a investir 20% no setor e continuaremos enfrentando os mesmos problemas”, frisou.


Além dos repasses previstos no orçamento, os filantrópicos contam com uma linha especial de financiamento com juros subsidiados pelo Estado. O Fundo de Apoio e Recuperação dos Hospitais do Estado do Rio Grande do Sul (Funafir) tem disponível no Banrisul cerca de R$ 85 milhões para empréstimos aos hospitais. O juro é de 1,5% ao mês, sendo que o Estado arca com 50% do custo.

16 de outubro de 2012

Eleições 2012: – Resultados, prefeitos e vices do PT/RS

O Partido dos Trabalhadores é o partido que mais recebeu votos em todo o Rio Grande do Sul.

O PT gaúcho totalizou 1 milhão, 446 mil, 655 votos, chegando a 72 prefeituras e elegendo 83 vice-prefeitos – 12 em chapa pura PT/PT e 73 coligado com outros partidos. Com este resultado, ao PT alcança o índice de crescimento proposto pelo Grupo de Trabalho Eleitoral como meta para 2012 de 20%. O PT passa de 61 prefeitos eleitos em 2008, para 72 em 2012.
O partido também cresceu nas câmaras municipais, passando de 519 para 656 vereadores e vereadoras.
Ao analisar o desempenho do PT gaúcho nas eleições, o presidente do partido, deputado Raul Pont destacou a militância do PT. “É preciso reconhecer o empenho e a garra dos milhares de militantes que muitas vezes sem condições materiais defenderam nosso projeto nas ruas, garantindo o crescimento de nosso partido”, frisou. Para o líder petista, o desempenho do PT foi bom, ao passar de 60 para 72 prefeituras e eleger mais de 650 vereadores no Rio Grande do Sul. “O PT é o partido que mais recebeu votos nas chapas majoritárias que encabeçou, atingindo mais de 1,45 milhões de votos. Tivemos no estado um desempenho equivalente ao registrado em nível nacional, onde conquistamos 624 municípios”, contabilizou.
O PT/RS elegeu 111 vereadoras, alcançando um crescimento de 65%, comparado a eleição de 2008. Conforme, a Secretária Geral do PT/RS, “o número é o resultado da exigência de paridade na nominata dos candidatos e demonstra a força e a vitalidade das mulheres na política”, conclui Eliane Silveira. Para a dirigente, o PT que trabalha com o slogan “Lugar de Mulher é na Política” e fez campanha com material específico de gênero, “acertou em apoiar as candidaturas femininas” e destaca, “o partido é pioneiro na aprovação de normas estatutárias que garantiram a participação das mulheres em suas chapas”. Eliane Silveira destaca ainda, a eleição de  quatro prefeitas e seis vice-prefeitas pelo partido no Estado, como resultado positivo da estratégia eleitoral, aprovada no GTE, de trabalhar de forma pontual a candidatura das mulheres. Tratando das políticas públicas e de propostas específicas de gênero para o debate municipal.
Municípios onde o PT elegeu prefeitas, Nova Santa Rita,  Torres, Guarani das Missões e  Itatiba do Sul. As vices, Ajuricaba,  Alegrete, Arroio dos Ratos,  Cachoeira do Sul,  Lavras do Sul e Salto do Jacuí
 
Confira na lista abaixo
A Juventude Petista comemora a eleição de Gislaine Ziliotto. A petista, com 17 anos, foi a mais votada no município de Ipê. Outra representante da JPT, Marina Braatz, foi eleita vereadora em Pontão, e completa 18 anos antes de assumir o mandato. Para a Secretária de Juventude do PT/RS, “a eleição destas companheiras e tantos outros petistas demonstra a força da juventude do partido, sua organização no Estado e contraria a afirmação de muitos de que os jovens não se interessam por política”. “Sim, os jovens tem projetos e proposta para as suas cidades e estão dispostos a lutar por elas”, argumenta Iris de Carvalho.
O PT gaúcho também fez 17 prefeituras nos 50 maiores municípios.
Somado, campo democrático e popular (PT – PDT – PSB – PTB), base aliada do governo estadual, alcançou a vitória em 31 dos 50 maiores municípios. Se considerarmos a base de apoio da presidenta Dilma este número sobe para 44 municípios.

PREFEITOS (AS) DO PT ELEITOS(AS) EM 2012

Eleições 2012 em Camaquã "O Rei Está Nú" - Por Tiago Centeno

"O REI ESTÁ NU !"...Convido meus caros amigos a refrescar a memória lembrando um conto do dinamarquês Hans Christian Andersen, escrito em 1837, que aos meus olhos é um paralelo excelente para a análise do motivo central que leva João Carlos Machado (JCM) à vitória em Camaquã. Andersen contava que um bandido, anunciando-se alfaiate de terras longínquas, afirma ao rei que poderia fazer um traje muit
o bonito e caro, mas que somente os bastante astutos e inteligentes poderiam enxergá-lo. O rei, do alto de sua vaidade, gostou da proposta e assim pediu que o alfaiate fizesse uma roupa dessas para ele.O meliante recebeu de vossa alteza numerosos baús repletos de jóias, rolos de linha de ouro, seda e os mais diversos materiais raros e exóticos, necessários, segundo o bandido, para a confecção da roupa. Ele escondeu todos os tesouros e passou dias em seu tear, fingindo tecer fios invisíveis, que todos alegavam ver, receosos de parecerem estúpidos.Eis que, em um determinado dia, o rei cansa e ordena a um de seus ministros que tragam o falso alfaiate e o trabalho prometido.A mesa de trabalho vazia, apontada pelo falso tecelão, recebeu as seguintes exclamativas do rei: “Que maravilhosas vestes ! Que belo trabalho !”, embora não houvesse nada além de uma modesta mesa, pois admitir que nada via seria a admissão, diante de seus súditos, que não possuía inteligência e capacidade necessária para ocupar o trono.A nobreza que o cercava fingia incontida admiração pelo trabalho do bandido, passando assim a falsa idéia de competência e capacidade. O charlatão acertou que as roupas em breve estariam prontas e o rei anunciou uma grande parada na cidade para apresentar ao povo as vestes especiais. Em meio à multidão “crédula”, uma criança desmascara a farsa: “O rei está nu !”. A manifestação, escutada por todos, tem como sequência um rei que se encolhe, desconfiando da veracidade da afirmação, mas segura a pose e segue a procissão.
 
Camaquã assistiu, no último pleito municipal, a vitória constrangedora de JCM, que arranca para a disputa como largo favorito e encerra a campanha com mísero 1% de diferença diante de Copes. A nobreza e seus súditos fiéis consideravam o rei imbatível e a reta final do processo revelou que a maioria da população camaqüense rejeitou vossa alteza – a soma dos votos de José Carlos Copes e Fábio Renner suplantam a votação de JCM. Ancorado no mantra da honestidade e da competência, tendo como bordão o arrogante “Todos por Camaquã”, JCM desconfia que a campanha começa a fazer água. Após sentir o golpe da população que compra a idéia do “prefeito de meio mandato” e anunciar desastrosamente a venda da prefeitura municipal, caso eleito, o rei e seus ministros detectam o forte crescimento de Copes e partem para um silencioso ataque, que se agudiza na última semana que antecede o pleito. A cartilha da moral e dos bons costumes é rasgada para garantir a vitória.Vandalismo (destruição de placas dos adversários por sua militância), agressões promovidas por seus militantes, mentiras ( quem não lembra do comício de 8.000 pessoas e da pesquisa manipulada ?), uso da máquina ( patrolamentos coincidentes com a realização de seus comícios ), denúncia de crime eleitoral ( distribuição de cestas através da prefeitura), tentativas de impugnação de Copes às vésperas da eleição, uso e abuso do poder econômico ( comprou e distribuiu gratuitamente tiragem extra de um tablóide local, cuja edição sonegava informações da oposição ) e o próprio candidato invadindo as secções eleitorais no dia da eleição, criando sério constrangimento ao eleitor, são alguns episódios promovidos.Imagine o mais que não pode ter ocorrido e o que se encontra, ainda, encoberto, quando sobram recursos e faltam escrúpulos. 
 
Assim, o resultado refletiu a ação bárbara e desesperada de JCM. Alguns pretensos ingênuos, companheiros de jornada e campanha do rei alegam que os números finais revelam a vontade da maioria ( ? ), o reflexo do mensalão ( ? ) e a extrema competência ( ? ) do mesmo. Acredite se quiser. Estamos diante de um governo que iniciará quebrando, em campanha, a promessa de um padrão de seriedade e zelo com a coisa pública, para decepção dos camaqüenses. Pede agora que o ódio - atitude que partiu de seus militantes - fique para trás, e que todos trabalhem por Camaquã, atribuindo para si o papel de pacificador. Vossa alteza não pode continuar pensando que no reino não existe trajes melhores que os seus, desejando que todos vejam nele o mais bem vestido cidadão de Camaquã. A roupa caiu – junto com o rótulo de baluarte da moral e da ética. A cidade merece uma explicação.


30 de agosto de 2012

“O QUE VEMOS EM CAMAQUÃ SÃO OS VENTOS DA MUDANÇA SOPRAREM CADA VEZ MAIS FORTES...E A CERTEZA DE UM NOVO AMANHÃ É CADA VEZ MAIOR”

O QUE SE OBSERVA EM NOSSOS BAIRROS E POR ONDE A MILITÂNCIA DE COPES PASSA, É A VONTADE CADA VEZ MAIOR DE VERMOS UMA MUDANÇA NA FORMA DE ADMINISTRAR CAMAQUÃ. UMA DÉCADA SE PASSOU E OS PROBLEMAS ESTRUTURAIS, SOCIAIS E ECONOMICOS DE NOSSA CIDADE POUCO AVANÇARAM. COPES É O NOME QUE REPESENTA A MUDANÇA E O COMPROMISSO DE GOVERNAR INTEGRALMENTE OS QUATRO ANOS COM TOTAL APOIO DOS GOVERNOS FEDERAL DA PRESIDENTA DILMA E ESTADUAL DO GOVERNADOR TARSO GENRO. 

Na última segunda, dia 27/8, em reunião da Coordenação de Campanha, Copes fez as seguintes considerações: 

“Como eu dizia antes da campanha começar, não existe eleição ganha de véspera, nem favoritismo definitivo, nem candidato imbatível. Os que acreditaram nisto, se equivocaram. Nossa candidatura conquista cada dia mais, a consciência e o coração da população camaqüense. Todos querem melhorar nossa cidade, querem mudança na administração e querem um prefeito que não corra nenhum risco de renunciar para ocupar outro cargo. E a nossa candidatura não para de crescer, enquanto a do candidato de situação não para de cair”.

“O desespero já bateu no adversário que já começou me atacar. Este é um momento que nos alegra, porque é sintoma de avanço da nossa proposta. Mais fiquem tranqüilos, não vou aceitar baixarias, só vou aceitar o bom debate, e assumir compromissos cada vez mais sólidos com o Desenvolvimento Econômico Sustentável a Inclusão Social e a Participação Popular”, completou Copes.

AGENDA: Dia 31 de agosto, caminhada no Bairro Getúlio Vargas e Comício as 19hs. Dia 1º de setembro, às 9hs, Caminhada na Viégas.

AO VISITAR OS BAIRROS NO ÚLTIMO FIM DE SEMANA O CANDIDATO COPES E SEU VICE RENATO NOGUEIRA ACOMPANHADOS PELA MILITÂNCIA OUVIRAM DOS MORADORES SUAS REIVINDICAÇÕES E PEDIDOS.

AO VISITAR OS BAIRROS NO ÚLTIMO FIM DE SEMANA O CANDIDATO COPES E SEU VICE RENATO NOGUEIRA ACOMPANHADOS PELA MILITÂNCIA OUVIRAM DOS MORADORES SUAS REIVINDICAÇÕES E PEDIDOS. MAIS O QUE MAIS SE OUVIU FORAM AS RECLAMAÇÕES SOBRE O ABANDONO DOS BAIRROS E A VONTADE DE MUDAR OS RUMOS DE CAMAQUÃ, ELEGENDO UMA NOVA FORMA DE GOVERNAR.

No sábado pela manhã a Coligação Pra Frente Camaquã esteve nos bairros fazendo visitas aos eleitores. “Nossa situação aqui é de total abandono. Vejo isso ao abrir a porta da minha casa todos os dias e me deparar com as condições precárias de minha rua. Quando chove, isso aqui vira um inferno”, declaração de um morador. “Nosso bairro também sofre com os horários precários de ônibus nos finais de semana. Se a gente quer ir ao centro passear ou ir a praça tomar um chimarrão, temos que ir a pé”, completou.

“Estar comprometido em resolver os problemas estruturais de nossa cidade e promover bem estar de nosso cidadão é um compromisso assumido por mim. Quero governar Camaquã para dar a nossa cidade um novo rumo de desenvolvimento econômico com a participação de todos e com inclusão social. Como filho desta terra, não irei virar as costas para o meu povo e nem abandonarei meu compromisso assumido pela metade”, comentário de Copes em visita aos bairros.

No sábado a tarde, Copes fez uma caminhada no centro da cidade com o Deputado Estadual Raul Pont. Na visita aos taxistas a recepção foi muito boa com também foram muito bem recebidos pelo comércio local. “Copes Prefeito significa que teremos um governo de mãos dadas com o Governador Tarso Genro e com a Presidenta Dilma Rousseff”, comentou Raul Pont.



9 de agosto de 2012

Brasil sem Miséria: “Vamos superar a extrema pobreza no Brasil”, diz ministra

Tereza Campello apresentou o balanço do primeiro ano do Brasil Sem Miséria e, com base nos avanços, garante que o país conseguiu cumprir todas as metas propostas


“Conseguimos cumprir todas as nossas metas. Por isso, temos certeza de que vamos superar a extrema pobreza no Brasil”, afirmou a ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, ao fazer o balanço do primeiro ano do plano de superação da extrema pobreza, durante os Diálogos Governo e Sociedade Civil: Brasil Sem Miséria, nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto.

A ministra destacou a busca ativa, estratégia pela qual o Estado vai atrás dos extremamente pobres, e as ações de qualificação profissional e assistência técnica rural. “O Brasil Sem Miséria atingiu suas metas para os primeiros 12 meses”, disse.

Segundo Tereza Campello, o governo não quer só propiciar melhoria de renda, mas que a população saia da miséria em todos os sentidos. “Quem é extremamente pobre não tem acesso a um conjunto de bens e serviços do Estado.” Por isso, segundo ela, a grande meta é cumprir três grandes eixos: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) pretendia, até o fim do ano, incluir mais 660 mil famílias ao Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, mas no meio deste ano já havia chegado a 687 mil. “É sinal de que teremos de rever a meta, pois provavelmente havia mais gente excluída do que estimávamos”, avaliou a ministra, levando em conta que 14% desse contingente são quilombolas, indígenas, ribeirinhos, povos e comunidades tradicionais.

Garantia de renda

A ampliação do Bolsa Família, que hoje chega a quase 14 milhões de famílias no país, foi ressaltada pela ministra. Metade da população pobre é constituída por crianças e jovens, informou. Por isso, para tirar a criança da pobreza, é preciso chegar a cada pessoa da família. Para atingir essa meta, o governo lançou o Brasil Carinhoso, que complementa a renda das famílias com crianças de 0 a 6 anos, até atingir R$ 70 por pessoa. De acordo com Tereza Campello, essa ação terá como impacto a redução da pobreza no Brasil em 40%.

Outra ação do Brasil Carinhoso mencionada pela ministra é o estímulo à oferta de vagas em creches: “O difícil é custear essa vaga, não construir escola”. Por isso, segundo ela, o Brasil Sem Miséria está pagando 50% a mais do valor mínimo por aluno a cada vaga ocupada por criança de família beneficiária do Bolsa Família.

Acesso a serviços

Os recursos para assistência social cresceram 35% desde 2010, informou a titular do MDS, destacando a criação de equipes volantes (1.564), lanchas e barcos para chegar a populações de difícil acesso (129) e Centros POP (93), que atendem à população em situação de rua.

Foram construídas também 2.077 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e ampliado o Mais Educação (escola em tempo integral), que de 15 mil passou a contemplar 32.422 escolas – aquelas com crianças do Bolsa Família quase triplicaram, de 5,3 mil para 15 mil.

Inclusão produtiva – Segundo a ministra, uma meta ousada é a oferta de cursos de qualificação para 1 milhão de pessoas até 2014. Até julho, foram abertas 390 mil vagas em 189 tipos de cursos, com quase 200 mil inscrições. “Aqui está o nosso maior desafio: rever a forma como os cursos são dados e como chegar a essa população.”

Na área rural, Tereza Campello apontou a assistência técnica a 170 mil famílias, a construção de cisternas para 137 mil lares e a ampliação e modificação do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA).

Finalmente, a ministra ressaltou a importância da participação social – a maioria das ações do Brasil Sem Miséria já tem instância de participação social constituída, como fóruns e conselhos. A proposta do governo é garantir uma vez por ano um debate que reúna todas essas instâncias, por meio dos Diálogos Governo e Sociedade Civil, além de desenvolver atividades de caráter regional.

(Neila Baldi/Ascom/MDS)

COPES E RENATO NOGUEIRA PARTICIPAM DE EVENTO PARA O LANÇAMENTO OFICIAL DA ALIANÇA PRA FRENTE CAMAQUÃ

Aconteceu no dia 03 de agosto, em evento realizado na sede municipal do PDT, o lançamento oficial da Candidatura de Copes - Prefeito e Renato Nogueira – Vice.

Estiveram presentes além das centenas de simpatizantes, militantes e lideranças locais, o Deputado Federal e vice-Líder do Governo no Congresso Nacional Henrique Fontana, o Prefeito de São Lourenço José Nunes e o ex-Prefeito de Santa Vitória do Palmar e atual Presidente do IRGA Cláudio Pereira.

Os discursos tiveram como marca a emoção, pela grande receptividade que os candidatos vem tendo por parte da comunidade camaqüense, o que demonstra a vontade de mudar.

Copes em sua manifestação, fez um breve relato de todas as suas propostas e projetos para Camaquã crescer no ritmo do Rio Grande e do Brasil, mas deixou evidente que com ele e seu vice Renato Nogueira na Prefeitura, todos vão ter vez e voz, através do Orçamento Participativo que será implementado na administração municipal. “Só assim os camaqüenses terão a oportunidade de ajudar a decidir as prioridades para uma Camaquã melhor, bem como resgatar a verdadeira cidadania”, conclui Copes.

A agenda de campanha prevê a participação dos candidatos em diversas atividades e eventos da comunidade, visitas aos estabelecimentos comerciais e mateada no Comitê Central de Campanha (sábado 11/08 a partir das 10hs).

31 de julho de 2012

Como o Governo Dilma conseguiu poupar R$ 2,5 bilhões em seis meses

A utilização do pregão eletrônico nas compras públicas, entre janeiro e junho de 2012, gerou uma economia de R$ 2,5 bilhões para o governo federal, de acordo com levantamento feito pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Em comparação com o valor de referência dos produtos e bens adquiridos, a partir de dados do Portal de Compras do Governo Federal (Comprasnet), a redução de preços está no patamar histórico de 23% (veja gráfico). 

A maior parte dos processos de licitação do governo federal - cerca de 93% - foi por meio do pregão eletrônico, com uma despesa de R$ 8,5 bilhões. Nos seis primeiros meses de 2012, foram gastos R$ 11,8 bilhões por meio de 12.159 certames licitatórios. Do total das aquisições públicas, cerca de R$ 5,7 bilhões foram utilizados para a compra de materiais e R$ 6,1 bilhões para a contratação de serviços. 

Em relação às maiores aquisições, os serviços de engenharia, que envolvem estudos e projetos de rodovias, foram os mais contratados pela administração pública federal no período, com cerca de R$ 1,4 bilhão. Já os equipamentos e artigos para uso médico, odontológico e veterinário ficaram em segundo lugar, com aproximadamente R$ 1,1 bilhão. “Essas informações ratificam a importância dessa modalidade para a economia e a transparência dos gastos públicos, tendo em vista que todos os certames podem ser acompanhados em tempo real no Comprasnet”, diz o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do MPOG, Delfino Natal de Souza. Para ele, o pregão eletrônico permite um melhor gerenciamento das compras públicas.

Regiões - Minas Gerais e o Distrito Federal foram as unidades da Federação que mais utilizaram o pregão eletrônico em suas compras. O estado de Minas Gerais foi o que mais utilizou a modalidade em quantidade de processos: foram realizados 1.437 certames nos seis primeiros meses de 2012. O Distrito Federal se destacou na utilização do pregão eletrônico com a compra de cerca de R$ 2,4 bilhões.

Entre 2007 e 2012, a utilização do pregão eletrônico apresentou uma evolução de 42%. Em valores monetários, o crescimento foi de 25% no referido período dos últimos cinco anos.

PAC 2 alcança R$ 324,3 bilhões em investimentos e conclui 29,8% das obras

Em um ano e meio, a execução global do PAC 2 injetou R$ 324,3 bilhões na economia do País. Com isso, o programa atingiu 34% do total previsto até 2014. Essa execução, em 2012, é 39% superior à do primeiro semestre de 2011.

Pagamentos e empenhos feitos com recursos do OGU, de janeiro a julho desse ano, foram de R$ 19,7 bilhões, 32% maior do que o mesmo período do ano passado, R$ 14,9 bilhões. O valor empenhado, no mesmo período, teve aumento de 57%, atingindo R$ 18,3 bilhões.

Até o primeiro semestre de 2012, 29,8% das ações previstas até 2014 foram finalizadas, totalizando R$ 211 bilhões. Esse resultado é 84% superior ao mesmo período do ano passado.

Estes são alguns resultados do quarto balanço do PAC 2 que o governo federal apresenta nesta quinta-feira (26), no auditório do Ministério do Planejamento com a presença da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, e ministros das pastas que possuem ações vinculadas ao programa.

O PAC 2 executará R$ 955 bilhões entre 2011 e 2014. Nesse período, o valor previsto para conclusão de obras totaliza R$ 708 bilhões ou 74% do total. As demais obras, 26%, serão concluídas após 2014. Entre elas, estão grandes obras de infraestrutura em andamento no Brasil, tais como: Usina Hidrelétrica Belo Monte (PA) e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Obras concluídas somam 29,8%

O Eixo Minha Casa, Minha Vida concluiu empreendimentos no valor de R$ 129,3 bilhões. No programa Minha Casa, Minha Vida 2 foram contratadas mais de 799 mil unidades habitacionais. O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo realizou 661 mil contratos para a construção, aquisição ou reforma de moradias e 564 obras de urbanização em assentamentos precários foram concluídas.

É destaque de Energia a inauguração da plataforma da Petrobras P-59, que irá perfurar poços em toda a costa brasileira. Com R$ 55,1 bilhões investidos nesse eixo, o parque gerador brasileiro aumentou sua capacidade em 3.886 MW desde o início de 2011. Até abril deste ano, também foram iniciados 321 poços exploratórios, sendo 161 em mar e 160 em terra, dos quais 203 poços já foram concluídos. Na hidrelétrica de Santo Antônio (RO), quatro turbinas entraram em ação. A Linha de Transmissão de Cuiabá a Rio Verde (GO) está concluída e tem 600 quilômetros de extensão.

O Eixo Transportes investiu R$ 24,4 bilhões para a conclusão de 909 quilômetros de rodovias, empreendimentos em 16 aeroportos e em 12 portos brasileiros. Entre as ações de destaque estão a construção do Módulo Operacional 2, no aeroporto de Brasília (DF), e a restauração das pistas de pouso e decolagem do aeroporto de Curitiba (PR). O PAC 2 já aumentou a capacidade dos aeroportos brasileiros em 8,4 milhões de passageiros por ano. As obras de dragagem nos portos de Fortaleza, Natal e Santos também estão prontos.

Em Água e Luz Para Todos foram investidos R$ 2 bilhões. Mais de 286 mil famílias em todo o Brasil passaram a contar com luz elétrica. Foram concluídos 383 empreendimentos para melhorar o abastecimento de água nos grandes centros urbanos. E em recursos hídricos, destacam-se a conclusão da Adutora do Oeste (PE) e 35 empreendimentos de esgotamento sanitário e recuperação ambiental nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba. O projeto de Integração do Rio São Francisco também se destaca devido à recuperação do ritmo das obras nos Eixos Norte e Leste com a mobilização de 2.300 trabalhadores.

O PAC 2 também já contratou com Estados e Municípios, no eixo Comunidade Cidadã, quase 100% das Unidades Básicas de Saúde e 79% das Unidades de Pronto Atendimento selecionadas em 2012. Creches e pré-escolas tiveram contratação de 96% das unidades selecionadas. Todas as 359 Praças dos Esportes e da Cultura foram contratadas, beneficiando 325 municípios.

O Eixo Cidade Melhor concluiu 386 empreendimentos de saneamento e drenagem e um empreendimento de mobilidade urbana, a Linha Oeste do metrô de Fortaleza. Já estão em operação às estações Santo Afonso e Rio dos Sinos, finalizando a 1ª etapa da expansão do trem que liga São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS).

PAC Mobilidade Grande Cidades

O governo federal investe também em Mobilidade Urbana nas grandes e médias cidades brasileiras, desafogando o trânsito nas principais capitais do País. O PAC Mobilidade Grande Cidades selecionou 43 empreendimentos, beneficiando 51 municípios. São R$ 32,7 bilhões destinados à construção de metros, em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador e Região Metropolitana do Rio de Janeiro, além de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e corredores de ônibus.

PAC Médias Cidades

Para as cidades com população entre 250 e 700 mil habitantes, foi aberto o processo de seleção do PAC Médias Cidades, que prevê financiamento de R$ 7 bilhões para melhorias na infraestrutura, incluindo aquisição de equipamentos para modernizar os sistemas de transporte e beneficiar a população nas cidades de médio porte.

Máquinas e Equipamentos

O PAC 2 entregou 1.275 retroescavadeiras para 1.299 municípios em todos os estados brasileiros. Na região Nordeste foram entregues 505 máquinas, na Sudeste, 275, na Sul, 227, na Norte, 135 e na Centro-Oeste, 133. A adesão para outras 3.591 retroescavadeiras está aberta. Somadas às já entregues vão garantir uma retroescavadeira para cada município do Brasil. Além dessas máquinas, 1.330 motoniveladoras estão em fase de seleção. Esses equipamentos serão utilizados na construção e manutenção de estradas vicinais.

Programa de Governo da Aliança Pra Frente Camaquã PT – PDT – PSC - PRB


Nosso compromisso está baseado no Desenvolvimento Regional Sustentável, na Participação Popular e na Inclusão Social. Para que isso aconteça:

1 - Fortaleceremos nos processos de decisão os instrumentos da Democracia Participativa. Vamos instituir o Orçamento Participativo (OP) para estimular a participação direta das pessoas na elaboração e fiscalização do orçamento público. Criaremos o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) para que todos os setores da sociedade civil tenham uma participação efetiva nos processos de decisão, monitoramento e avaliação do Governo.

2 - Implantaremos uma gestão profissional e teremos no planejamento (que será secretaria) o centro de elaboração e avaliação das políticas públicas sugeridas no OP e pelo CDES.

3 - Instituiremos o Gabinete de Elaboração de Projetos e Captação de Recursos com técnicos das áreas da Administração, Economia e Engenharia, para otimizar a captação de investimentos públicos e privados para Camaquã.
4 - Apoiaremos a economia local, na agricultura, na indústria, no comércio e nos serviços, para que se fortaleça nossa condição de cidade polo regional. Estimularemos as compras locais e apoiaremos na captação de novos mercados, para que os empregos cada vez mais sejam gerados aqui.

5 - Apostaremos na educação como a principal ferramenta de inclusão social, preparando para a vida e para o trabalho. Garantiremos acesso a todos. Estabeleceremos parcerias com escolas estaduais, particulares, IFSUL e universidades, em temas que visem valores de vida saudável, de educação ambiental e de segurança no trânsito.

6 - Garantiremos a autonomia das escolas municipais, o acesso à internet, a melhoria da energia elétrica e a qualidade da água, além das obras de reforma e ampliação necessárias. Garantiremos o transporte gratuito para o ensino médio e modificaremos a atual lei de transportes para o ensino fundamental.

7 - Implementaremos instrumentos de gestão democrática interna na secretaria de educação, para que se aproveite o máximo o potencial dos nossos professores e funcionários.

8 - Garantiremos na área da cultura a participação de toda a comunidade, dos profissionais da cultura, dos gestores públicos, do Núcleo de Pesquisas Históricas, da CAPOCAM, dos CTGs, dos setores de cultura das escolas e outros dispostos a trabalhar pela preservação, criação e produção cultural em Camaquã.

9 - Promoveremos um estudo profundo, com profissional especializado, na área de trânsito e transporte coletivo, para que se resolvam os problemas existentes. Nas deliberações garantiremos a gestão democrática. Temos convicção que tanto motoristas, quanto pedestres, encontram dificuldades no centro de nossa cidade.

10 – A partir do Plano Municipal de Saneamento que orientará as políticas locais de água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos, elaboraremos projetos específicos para captar os recursos e implementar as ações necessárias. Queremos Camaquã uma cidade limpa, com água sempre disponível, com esgoto coletado e tratado, com os pontos de alagamentos reduzidos e acima de tudo ir tirando do lixo aquilo que não é lixo e tem valor, para que se cumpra a lei e preserve o meio ambiente. Camaquã se tornará uma referência para o Rio Grande, para o Brasil e pro Mundo nesta área.

11 – Assumimos responsabilidades com a Saúde e o bem estar social de nossa população. Complementaremos e buscaremos novas parcerias com os programas estaduais e federais de proteção a criança e aos idosos. Fortaleceremos a rede já existente na proteção social e conveniaremos em outras áreas, como o combate ao álcool e as drogas e proteção da infância.

12 – O Programa Estratégia de Saúde da Família (antigo PSF) se mostra superior na qualidade de atendimento da saúde e sua prevenção. Retomaremos este programa em Camaquã. O Programa Academia da Saúde é um sucesso na melhoria das condições de vida e saúde das pessoas, portanto trabalharemos para implantá-lo em nossa administração.

13 - Apoiaremos as atividades esportivas do interior de Camaquã e seremos parceiro da Guarany para consolidar sua participação no futebol profissional. Incentivaremos as diversas modalidades esportivas. Faremos parcerias com instituições e escolinhas existentes para estimular o esporte como ferramenta de inclusão social e combate as drogas.

14 – Defenderemos com firmeza a proteção da nossa agricultura. A lavoura de arroz e a de fumo e as suas cadeias produtivas, foram, são e serão fundamentais para consolidar nosso desenvolvimento. Estabeleceremos políticas de atração de investimentos públicos e privados para que outras cadeias agroindustriais privadas ou cooperativadas se estabeleçam em nosso município, para que nossos agricultores tenham opções complementares de aumentar sua renda.

15 – A Agricultura Familiar é o principal setor em nossa economia em geração de postos de trabalho. Nosso compromisso é para que o interior tenha melhor atenção nas estradas gerais, secundárias e travessões, com a substituição paulatina das pontes de madeira pelas de concreto. Adquiriremos equipamentos especiais para a manutenção das estradas internas das propriedades rurais, bem como novos equipamentos para a patrulha agrícola, auxiliando no aumento da produção das propriedades. Apoiaremos projetos de diversificação e produção agroecológica.

16 – Promoveremos nos bairros de Camaquã obras de calçamento, drenagem e limpeza pública com a mesma atenção que cuidaremos do Centro da cidade.

17 – Trataremos o funcionalismo público e suas representações com respeito e transparência nas decisões administrativas. Nossa política de reposição salarial será sempre construída com muito diálogo e números abertos para que todos ajudem a construir a melhor proposta.

18 – Assumimos compromisso com os pressupostos ambientais e de sustentabilidade defendidos pela Fundação ZERI e pelo Programa Cidades Sustentáveis. Nosso Candidato a Prefeito José Carlos Copes participa do Projeto que a ZERI desenvolve em Camaquã e tem compromisso com ele. Copes é signatário da Carta Compromisso do Programa Cidades Sustentáveis e se eleito compromete-se a promover a Plataforma Cidades Sustentáveis em Camaquã, incluindo nossa cidade no ranking de 600 cidades do mundo (principalmente europeias) que atualmente trabalham o desenvolvimento sustentável.

Por fim, estes são nossos principais compromissos para um projeto de governo que será construído de forma participativa no dia a dia. Não temos a pretensão de apresentar um modelo pronto e acabado, pois muito ouviremos na campanha e incluiremos no planejamento. Mas é na execução que vamos precisar do “protagonismo cidadão” de cada camaquense.