17 de março de 2011

VIII Abertura da Colheita do Arroz Agroecológico




Onde antes era um latifúndio improdutivo, que não gerava renda e desenvolvimento, 428 famílias estão produzindo alimento onde antes era um latifúndio improdutivo, que não gerava renda e desenvolvimento, conforme o representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Cedenir de Oliveira. Em 16 assentamentos de 11 municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, com uma área total de 3,8 mil hectares, está prevista para esta safra a colheita de quase 400 mil sacas de arroz orgânico, uma produtividade superior a 90 sacas por hectare.
A produção do arroz ecológico utiliza técnicas agrícolas que garantem a conservação do meio ambiente e preservam a biodiversidade e não utiliza agrotóxicos ou adubos químicos, resultando em um alimento saudável.
Em discurso voltado diretamente aos assentados, Tarso Genro valorizou o esforço que eles desempenharam pelo acesso à terra e a natureza do alimento que produzem, que fornece aos consumidores saúde e qualidade de vida. “Colocar na mesa todos em pé de igualdade é um elemento de revolução democrática”, afirmou. Essa política de diálogo com o conjunto das organizações é fundamental, segundo o governador, “para conduzi-las na execução do nosso programa, que é de coesão social, inclusão, distribuição de renda, desenvolvimento do estado”. Para efetivar os projetos de governo, ele destacou a importância do contato com os deputados estadual Edegar Pretto e federal Dionilso Marcon como “interlocutores fundamentais no Brasil e no estado em assuntos diversos e por quem tenho muito respeito”.
“Unidos somos um gigante”, dizia a letra da música que Edegar Pretto cantou logo após a cerimônia de abertura da colheita. Em seguida, participou do almoço, em que foram servidos alimentos produzidos no assentamento.

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