17 de fevereiro de 2011

1ª Festa e Feira da Agricultura Camponesa


Aconteceu na manhã deste domingo, 13, a 1ª Festa e Feira da Agricultura Camponesa, promovida pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) em parceria com a Cooperativa Mista dos Fumicultores do Brasil (Cooperfumos), no Centro de Formação, Produção de Alimento e Energia  São Francisco de Assis, em Capão da Cruz Oeste. Após uma breve caminhada, acompanhado de autoridades locais, entre elas a prefeita Kelly Moraes e o deputado federal Sérgio Moraes, Tarso participou de uma solenidade com representantes do MPA, onde houve assinatura de contratos do programa Minha Casa, Minha Vida e entrega de chaves a proprietários que adquiraram máquinas, como tratores, com financiamentos proporcionados pelo governo.
Na ocasião, Tarso recebeu as pautas nacional e estadual de reivindicações dos agricultores. Um dos pedidos principais é que o governo de atenção especial aos jovens agricultores, com incentivos para que eles permaneçam no campo.
Em pronunciamento, a prefeita Kelly Moraes agradeceu a atenção do governador e firmou compromisso de apoio à agricultura familiar. Ela foi aplaudida pelos agricultores ao falar que não se importou com o barro existente no local. Segundo ela, todos os dias os agricultores pisam no barro e não se importam com isso.
Mesa da democracia
Tarso comparou o atual período do governo à mesa da democracia. Segundo ele, em governos anteriores, os agricultores, sentados à mesa em cadeiras baixas, não enchergavam o plano da mesa, onde estavam os alimentos e os direitos dos trabalhadores. Em cadeiras altas, sentavam os grandes empresários, banqueiros e latifundiários, o que gerava desigualdades para produzir projetos democráticos. Com o governo do PT, iniciado por Lula, todos permanecem na mesa, mas agora todos sentam a uma mesma altura e tem possibilidade de discutir os projetos e fazer planejamentos.
Tarso foi aplaudido ao afirmar que, na sua gestão, entre o governador e o MPA não vai estar a Brigada Militar, a não ser para proteger os direitos de cada um. Segundo ele, a BM é um intrumento de segurança e não de repressão aos movimentos.
Segundo Tarso, a base do país é a capacidade que tem de produzir alimentos para o seu povo e a questão não é mais urbanizar a sociedade. Isso, conforme ele, é um símbolo do capitalismo. "Agora nós temos que fazer as comodidades do desenvolvimento urbano chegar ao campo", afirmou. "Nós temos que entender que a mesa da democracia tem que ser melhor repartida", completou.

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