15 de junho de 2012

Investimento federal em micro, pequenas e médias empresas ultrapassa R$ 13 bilhões

Investimentos totais do BNDES atingiram R$ 34,2 bilhões entre janeiro e abril


Os empréstimos para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) tiveram participação crescente no total de desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre janeiro e abril, correspondendo a 41% do total liberado. Foram 306,8 mil operações realizadas, totalizando R$ 13,9 bilhões. Em 2011, os desembolsos para essa categoria representaram 36% do total do banco. No primeiro quadrimestre de 2012, somente por meio do Cartão BNDES, as MPMEs realizaram 211 mil operações no período, no valor de quase R$ 3 bilhões.
O total de empréstimos do BNDES, entre janeiro e abril, foi de R$ 34,2 bilhões, com crescimento de 1% na comparação com o mesmo período de 2011. As consultas, no total de R$ 73,8 bilhões, cresceram 37% no mesmo intervalo. As consultas representam investimentos futuros e são uma espécie de termômetro do comportamento da atividade econômica. Para o banco, o crescimento nessa categoria indica disposição de novos investimentos do setor empresarial brasileiro.
Somente em abril, as liberações de empréstimos do BNDES somaram R$ 9,7 bilhões, valor 10% acima do desembolsado pelo banco em igual mês do ano passado. As consultas subiram 36% na comparação mensal puxadas pela infraestrutura, sobretudo pelo transporte ferroviário e energia elétrica.
Para o BNDES, o aumento de consultas em abril reflete, também, a redução de juros e a ampliação de prazos do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), adotadas naquele mês. Essas medidas, somadas aos novos estímulos anunciados em maio, levam o Banco a estimar desembolsos em torno de R$ 150 bilhões em 2012, acima dos R$ 139 bilhões obtidos em 2011.
Nos primeiros quatro meses do ano, todos os setores apresentaram expansão no nível de consultas em relação ao mesmo período do ano passado: alta de 71% na indústria, de 22% na infraestrutura e de 17% na agropecuária e em comércio e serviços. A expansão na indústria foi puxada pelos segmentos de química e petroquímica e petróleo e gás.
O setor de infraestrutura respondeu por 39% (R$ 13,5 bilhões) do total liberado, seguido pela indústria, com participação de 28% (R$ 9,4 bilhões), comércio e serviços (R$ 8,2 bilhões) e agropecuária (R$ 3 bilhões). Na infraestrutura, as maiores liberações ocorreram nos projetos de transporte rodoviário (R$ 5,5 bilhões) e de energia elétrica (R$ 4,2 bilhões). Já na indústria, o destaque foi o segmento de papel e celulose, com desembolsos de R$ 1,7 bilhão.
(Portal Brasil)

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