Da Redação
 O dia da presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira (31) em Havana,  capital cubana, começa com homenagens a José Martí — líder do movimento  de independência cubano. Haverá também reuniões de trabalho entre Dilma e  o presidente Raúl Castro, além de conversas entre ministros dos dois  países.
O dia da presidenta Dilma Rousseff nesta terça-feira (31) em Havana,  capital cubana, começa com homenagens a José Martí — líder do movimento  de independência cubano. Haverá também reuniões de trabalho entre Dilma e  o presidente Raúl Castro, além de conversas entre ministros dos dois  países.Apesar da pressão de movimentos de direitos humanos de Cuba, a  presidenta pretende concentrar as conversas, durante sua visita, aos  temas econômicos. As questões relativas à abertura política e às ações  da blogueira Yoani Sánchez, não devem ser discutidas publicamente.
Até esta segunda-feira (30) à noite não foi confirmado o encontro de  Dilma com Fidel Castro, de 85 anos, ex-presidente de Cuba que governou o  país até 2008. A presidenta chega a Cuba em pleno processo de abertura  econômica. As mudanças em curso fazem parte de um conjunto de ações para  vencer as dificuldades geradas pelo embargo econômico imposto pelos  Estados Unidos desde 1962.
Brasil quer apoiar Cuba na ampliação do atendimento à saúde e no desenvolvimento agrícola
A presidenta Dilma Rousseff deve assinar nesta terça-feira (31) em  Havana, capital cubana, vários acordos bilaterais para a ampliação de  parcerias. A intenção é incrementar projetos científicos e tecnológicos  nas áreas de saúde, agricultura, ciências e do setor aéreo.
Paralelamente, as autoridades brasileiras e cubanas querem incentivar  o turismo. Por isso, um dos acordos negociados visa ao estímulo à  competitividade entre as empresas aéreas, apresentando opções de preços e  qualidade nos serviços.
Na saúde, as parcerias definem apoio para o fortalecimento da  Rede  Cubana de Bancos de Leite Humano. O objetivo é por em prática ações que  intensifiquem as pesquisas relativas ao combate e tratamento do câncer e  ampliem os estudos e o monitoramento do controle da qualidade de  medicamentos em Cuba e no Brasil.
O governo brasileiro se dispõe ainda a apoiar em Cuba a qualificação  da prestação de serviços odontológicos. Também está sendo negociado  adotar um modelo de pesquisas para estudos relativos a dados  geológicos  e recursos minerais. Há ainda propostas para capacitar técnicos da  Empresa de Serviços Tecnológicos de Cuba na área de metrologia.
Em fase de aperfeiçoamento e estímulo à produção agrícola, Cuba quer  aproveitar o conhecimento dos cientistas brasileiros para capacitar  especialistas em novos processos tecnológicos desenvolvidos pela Empresa  Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no que se refere ao  combate às pragas que atingem várias culturas, principalmente a soja e o  pimentão.
Também deve ser assinado um acordo sobre serviços aéreos cubanos para  estimular a competitividade entre as empresas, oferecendo mais opções  aos consumidores. A idéia é permitir que esses serviços sejam oferecidos  a bons preços e garantir, ao mesmo tempo, segurança operacional e  aviação de alto nível.
Cuba é o único país socialista das Américas. Com o fim da União  Soviética, o país passou a sofrer de forma mais intensa os efeitos do  embargo econômico imposto pelos Estados Unidos desde 1962. Porém, vários  países da região mantêm relações econômicas intensas com os cubanos,  como é o caso do Brasil. Só no ano passado, o comércio entre o Brasil e  Cuba envolveu US$ 642 milhões.
Com informações da Agência Brasil
 
 
 
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