O vereador José Carlos Copes, juntamente com o Vice Governador, Beto Grill, acompanhado do secretário do Planejamento, João Motta, e do Secretário do Gabinete dos Prefeitos e das Relações Federativas, Afonso Motta, participou nesta sexta-feira, dia 30 de março de 2012, com início às 14 horas, tendo por local o plenário da Câmara de Vereadores de Tapes, da solenidade de abertura Regional com as lideranças da região Centro-Sul do “Programa de Combate as Desigualdades Regionais”. O grupo formado pelo Governo Estadual, Administração Municipal, pelo prefeito, Sylvio Tejada, Vereadores, lideranças e entidades locais identificaram nesta reunião um conjunto de ações prioritárias para incentivar e promover o desenvolvimento regional. Considerando a presença do Governado do Estado, buscou-se validar a Agenda e constituir uma Comissão Mista (Governo/Região) para o monitoramento das ações.
Uma das diretrizes do programa de Governo no combate às desigualdades regionais é coordenada pelo Gabinete do Vice-Governador e um grupo de técnicos, integrado por representantes de diversas regiões do Estado, foi formado com a intenção de estabelecer critérios, elaborar estudos e desenvolver iniciativas e estratégias para enfrentar as desigualdades microrregionais, principalmente na Metade Sul.
Para o Prefeito de Dom Feliciano, Clenio Boeira, a redução das desigualdades regionais passa obrigatoriamente pelo fortalecimento das políticas relacionadas a Agricultura Familiar e a diversificação de culturas. "Dom Feliciano é modelo de que é possível diversificar sua matriz produtiva. O Cultivo do fumo continua sendo um pilar de nossa economia, mais diversificar a matriz produtiva é imperativo para o nosso desenvolvimento a médio e longo prazo', afirmou Clenio.
O vereador Copes defendeu alterações urgentes na legislação sanitária atual que impede a comercialização de produtos da Agricultura Familiar, como estratégia de combater as desigualdades sociais. Lembrou que a muitos anos este debate está sendo feito, mais até agora pouco se avançou nesta questão. "A legislação precisa viabilizar e não impedir a agregação de valor da produção no âmbito da Agricultura Familiar. Ela precisa ser facilitadora, afrouxada, no bom sentido, e não podemos tratar de forma igual os desiguais, precisamos de critérios conforme o volume da produção. O espírito da Lei atual é de valorizar apenas os grandes empreendimentos. Porquê o pequeno produtor não pode comercializar seus produtos", comentou Copes.
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