Depois de 28 dias de paralisação dos funcionários dos Correios em todo País, mais de 185 milhões de cartas e encomendas ainda aguardam para serem entregues. A direção da empresa informou que serão necessários de sete a dez dias para normalizar as entregas. O secretário da questão racial da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), Robson Luiz Pereira Neves, disse nesta quinta-feira que todos os funcionários voltaram ao trabalho.
"Foi a maior greve realizada pelos Correios. Mais de 70% do efetivo parou e até as cidades que nunca aderiram a uma paralisação reforçaram o movimento", disse Neves. "Estávamos fazendo a greve não só por questão econômica, mas por falta de mão de obra e de excesso de trabalho para todos, principalmente, os carteiros."
No entanto, os usuários se queixam do longo período em que os Correios não funcionaram, e também das falhas no retorno das atividades hoje. "O atendimento está lento. A agência está vazia, os funcionários estão trabalhando, mas estou aguardando há um bom tempo", disse o estudante Sílvio Xavier.
Para o biólogo Maurício Nascimento, ainda havia um clima de greve parcial, pois as postagens de Sedex e o Disque Coleta estavam suspensas. "Estou com uma sensação de frustração, pois minhas prestações (enviadas pelos Correios) estão atrasadas. Vim até aqui (uma agência dos Correios) para fazer uma postagem de Sedex 10 e não consegui", reclamou.
A gerente corporativa de Representação Institucional dos Correios, Thelma Yeda, recomendou que a população não se dirija às agências para retirar encomendas e cartas. Segundo ela, o ideal é telefonar antes para a Central de Atendimento dos Correios.
"Em algumas localidades é possível buscar a carta ou encomenda desde que seja registrada. (Mas antes) é preciso ligar para a Central de Atendimento dos Correios, informar o número do registro e verificar se há possibilidade de retirada na unidade em que se encontra a encomenda", ressaltou Yeda.
O fim da paralisação foi determinado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na terça-feira. O TST aprovou reajuste salarial de 6,87% a partir de agosto com aumento linear de R$ 80 em outubro, além de ticket-alimentação de R$ 25, vale-cesta de R$ 140 e vale extra de R$ 563,50.
"Foi a maior greve realizada pelos Correios. Mais de 70% do efetivo parou e até as cidades que nunca aderiram a uma paralisação reforçaram o movimento", disse Neves. "Estávamos fazendo a greve não só por questão econômica, mas por falta de mão de obra e de excesso de trabalho para todos, principalmente, os carteiros."
No entanto, os usuários se queixam do longo período em que os Correios não funcionaram, e também das falhas no retorno das atividades hoje. "O atendimento está lento. A agência está vazia, os funcionários estão trabalhando, mas estou aguardando há um bom tempo", disse o estudante Sílvio Xavier.
Para o biólogo Maurício Nascimento, ainda havia um clima de greve parcial, pois as postagens de Sedex e o Disque Coleta estavam suspensas. "Estou com uma sensação de frustração, pois minhas prestações (enviadas pelos Correios) estão atrasadas. Vim até aqui (uma agência dos Correios) para fazer uma postagem de Sedex 10 e não consegui", reclamou.
A gerente corporativa de Representação Institucional dos Correios, Thelma Yeda, recomendou que a população não se dirija às agências para retirar encomendas e cartas. Segundo ela, o ideal é telefonar antes para a Central de Atendimento dos Correios.
"Em algumas localidades é possível buscar a carta ou encomenda desde que seja registrada. (Mas antes) é preciso ligar para a Central de Atendimento dos Correios, informar o número do registro e verificar se há possibilidade de retirada na unidade em que se encontra a encomenda", ressaltou Yeda.
O fim da paralisação foi determinado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na terça-feira. O TST aprovou reajuste salarial de 6,87% a partir de agosto com aumento linear de R$ 80 em outubro, além de ticket-alimentação de R$ 25, vale-cesta de R$ 140 e vale extra de R$ 563,50.
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