3 de outubro de 2011

Iniciados em NY, protestos contra bancos se espalham pelos EUA

A força dos protestos contra o mercado financeiro dos Estados Unidos, antes restrita à Nova York, passa a se espalhar para outras importantes cidades do país. A manifestação realizada na ponte do Brooklyn, no último sábado (01/10), duramente reprimida pela polícia, incentivou norte-americanos em Boston, Los Angeles, Novo México, Chicago e Maine a se juntarem ao movimento.

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O "ocuppy Wall Street", iniciado em 17 de setembro em conjunto com outras 74 cidades ao redor do mundo, pretendia exigir uma economia a serviço das pessoas, a regulação dos mercados financeiros, a limitação da influência desses mercados na vida política, a criação de um banco público e uma partilha justa e equitativa da riqueza.
 
Após o protesto deste final de semana, que parou a ponte do Brooklyn por cerca de quatro horas, centenas de pessoas saíram às ruas de Boston, Los Angeles, Novo México, Carolina do Norte e Maine para dar apoio aos nova-iorquinos.
 
Nas outras cidades e estados, os manifestantes em apoio à Nova York marcharam em direção a prédios públicos e realizaram atos em frente às sedes de grandes bancos e instituições econômicas. A manifestação na ponte foi transmitida em tempo real pela internet, ajudando a divulgar e fortalecer o movimento.
 
Acampamento
 
Em Nova York, os manifestantes continuam acampados a algumas quadras da Wall Street, símbolo do mercado financeiro do país. O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, afirmou que os cidadãos têm o direito de protestar, mas disse também que o Estado deve permitir que outros não sejam incomodados.
 
Com o apoio de outros estados no país, o movimento vem ganhando força entre ativistas mais conhecidos como o cineasta Michael Moore e a atriz Susan Sarandon.

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