22 de agosto de 2011

71 anos do assassinato de Trotsky

Em 21 de agosto de 1940, há 71 anos, Lev Davidovich Bronstein, conhecido no mundo pela alcunha de Leon Trotsky, era assassinado em sua casa no México, onde vivia exilado. Seu algoz, um agente de Stálin.

Como disse o jornalista norte-americano Walter Duranty, "Em toda a História há poucas carreiras tão românticas como a de Leon Trotsky: ter-se levantado de tão baixo e atingido as alturas, ter brilhado tanto e ter levado a cabo feitos heróicos em um mundo tremendo de medo – e então voltar novamente ao nada."


Trotsky foi um personagem polêmico e central na esquerda do século XX, foi um homem que, em uma noite fria de outubro de 1917, ordenou o assalto final ao Palácio de Inverno do czar; chefiou exércitos russos, cobrindo de ponta a ponta o território de sua pátria em defesa da revolução bolchevique; conseguiu, com uso de sua palavra apaixonada, fazer com que simples operários e camponeses começassem a acreditar no futuro; produziu livros que até hoje enchem as bibliotecas e livrarias de todo o mundo: o homem cuja personalidade dedicada, brilhante e contraditória continua a intrigar gerações de historiadores e militantes políticos.


Em 27 de fevereiro de 1940, poucos meses antes de ser assassinado, já chegando aos 60 anos, Trotsky escreveu: “Minha fé no futuro comunista da Humanidade não é menor agora do que ao tempo de minha juventude”. E mais adiante: “Natalya aproximou-se da janela, vinda do pátio, abriu-a de par em par, para que o ar entre mais livremente em minha sala. Vejo a faixa de grama bem verde junto do muro e o céu azul e claro acima dele, o sol por toda parte. A vida é bela. Que as gerações futuras eliminem dela todo mal, opressão e violência, gozando-a plenamente”.

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