26 de agosto de 2011

Taxa de desemprego fica em 6% e registra melhor julho da história, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (25) a Pesquisa Mensal de Emprego de julho. De acordo com o levantamento, 6% dos brasileiros estavam desempregados no mês passado, menor número para julho desde o início da série, em março de 2002. Em junho de 2011, a taxa de desocupação registrou 6,2%, com 1,4 milhão da população desocupada.
Na comparação com julho do ano passado, a taxa caiu 0,9 ponto percentual, e a população desocupada apresentou queda de 12,1% (menos 200 mil pessoas a procura de trabalho).
A população ocupada (22,5 milhões) do mês passado não apresentou variação significativa frente a junho. No confronto com julho de 2010, ocorreu aumento de 2,1%, representando adicional de 456 mil ocupados.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,9 milhões) registrou alta de 1,2% na comparação com junho. Na comparação anual, houve uma elevação de 7,1%, representando adicional de 726 mil postos de trabalho com carteira assinada.
O rendimento médio real habitual dos ocupados ficou em R$ 1.612,90, o valor mais alto para o mês de julho desde 2002, e apresentou alta de 2,2% na comparação mensal e de 4% sobre o mesmo período do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 36,6 bilhões) ficou 2,7% acima da registrada em junho e cresceu 6% em relação a julho de 2010. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 36,2 bilhões), estimada em junho de 2011, subiu 2,5% no mês e 6,% no ano.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada no site do IBGE.

Regiões metropolitanas

A taxa de desocupação não registrou variações significativas nas regiões metropolitanas na comparação com o mês anterior. Frente a julho de 2010, foram registradas quedas em Recife (3,7 pontos percentuais) e em Salvador (2,5 pontos percentuais).
Na análise mensal, o contingente de desocupados revelou um quadro de estabilidade em todas as regiões pesquisadas. No confronto com julho de 2010, ocorreu variação apenas em Recife e Salvador, onde a queda atingiu 35,4% e 21,4%, respectivamente.
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em 53,6% no total das seis regiões, ficou estável frente a junho e também apresentou estabilidade em relação a julho do ano passado. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões mantiveram resultados estáveis. Frente a julho de 2010, ocorreu variação significativa apenas em Recife, onde o indicador subiu 2,4 pontos percentuais, passando de 44,7% para 47,1%.
A análise da ocupação segundo os grupamentos de atividade mostrou que, de junho para julho, foi verificada variação apenas nos grupamentos dos Serviços domésticos, que assinalou queda de 4,4%, e Outros serviços, com elevação de 3%. No confronto anual, aumentou o contingente de trabalhadores da Construção e dos Serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, de 5,5% (90 mil pessoas) e 7,3% (243 mil pessoas), respectivamente. Os demais grupamentos não tiveram alteração no período.
Na análise regional, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores subiu 4,1% em Recife, 6% em Salvador, 2,8% no Rio de Janeiro, 1,7% em São Paulo, 1,9% em Porto Alegre e ficou estável em Belo Horizonte. Na comparação com julho de 2010, houve crescimento em Recife (1,5%), Salvador (9,5%), Belo Horizonte (4,2%), Rio de Janeiro (6,2%), São Paulo (2,0%) e Porto Alegre (5,7%).
Na classificação por grupamentos de atividade, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a julho de 2010 foi de 6,1%, referente ao Comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis. Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em comparação com julho do último ano foi para os Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (12,2%):

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