Minha homenagem a este grande homem, ícone de nossa cultura gaúcha e brasileira.
“Por essa época o Rio Grande andava bastante esquecido de si mesmo, e a própria bandeira estadual permanecia queimada e escondida desde novembro de 1937. Resquícios do Estado Novo e seu sufoco centralizador.
Foi então que o estudante Paixão Côrtes, com 19 anos de idade, deu o toque de reunir, em setembro de 1947, com a fundação do Departamento de Tradições Gaúchas do Grêmio Estudantil Júlio de Castilhos. E encilhou os primeiros pingos na capital. E acendeu a primeira Chama Crioula. E realizou a primeira Ronda Crioula. A primeira Semana Farroupilha. Com meia dúzia de gatos-pingados.
Então peguei um caderno-de-aula, redigi uma conclamação expondo nossos objetivos e sai coletando assinaturas de apoio. Quando eu via na rua um rapaz com jeito de ser do interior, metia as caras; foi assim que conheci, por exemplo, o Wilmar Winck de Souza, de Palmeira das Missões.
A mensagem era curta e grossa: Aqui trazemos um convite aos gaúchos que, embora residindo na capital e tendo hábitos citadinos, guardam ainda nas veias o sangue forte da terra rio-grandense.
É sobre a fundação de um clube tradicionalista. Terá como finalidade reunir no mesmo rodeio os guapos das muitas querências do Rio Grande, mas agora residindo em Porto Alegre. Viva o Rio Grande do Sul!
Passamos a nos reunir aos sábados à tarde, num improvisado galpão na Rua Duque de Caxias (residência do Dr. Carlos Alfredo Simch, pai de um dos rapazes estudantes do Julinho) e, entre um mate e outro, chegamos à elaboração dos estatutos do 35 – Centro de Tradições Gaúchas.
Assinaram a ata de fundação vinte e quatro rapazes, a 24 de abril de 1948. E assim começou a funcionar o primeiro CTG.”
Foi então que o estudante Paixão Côrtes, com 19 anos de idade, deu o toque de reunir, em setembro de 1947, com a fundação do Departamento de Tradições Gaúchas do Grêmio Estudantil Júlio de Castilhos. E encilhou os primeiros pingos na capital. E acendeu a primeira Chama Crioula. E realizou a primeira Ronda Crioula. A primeira Semana Farroupilha. Com meia dúzia de gatos-pingados.
Então peguei um caderno-de-aula, redigi uma conclamação expondo nossos objetivos e sai coletando assinaturas de apoio. Quando eu via na rua um rapaz com jeito de ser do interior, metia as caras; foi assim que conheci, por exemplo, o Wilmar Winck de Souza, de Palmeira das Missões.
A mensagem era curta e grossa: Aqui trazemos um convite aos gaúchos que, embora residindo na capital e tendo hábitos citadinos, guardam ainda nas veias o sangue forte da terra rio-grandense.
É sobre a fundação de um clube tradicionalista. Terá como finalidade reunir no mesmo rodeio os guapos das muitas querências do Rio Grande, mas agora residindo em Porto Alegre. Viva o Rio Grande do Sul!
Passamos a nos reunir aos sábados à tarde, num improvisado galpão na Rua Duque de Caxias (residência do Dr. Carlos Alfredo Simch, pai de um dos rapazes estudantes do Julinho) e, entre um mate e outro, chegamos à elaboração dos estatutos do 35 – Centro de Tradições Gaúchas.
Assinaram a ata de fundação vinte e quatro rapazes, a 24 de abril de 1948. E assim começou a funcionar o primeiro CTG.”
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