15 de setembro de 2011

Em cinco anos dez milhões de pessoas deixarão de viver na pobreza

Renda média dos brasileiros subiu 28% entre 2004 e 2009…

Os brasileiros considerados “pobres” diminuíram em dez milhões entre 2004 e 2009: passaram de 28 milhões para 18 milhões de pessoas

Os programas sociais e o aumento real do salário mínimo entre 2004 e 2009 derrubaram em 5,6% a desigualdade de renda entre os brasileiros, tirando da pobreza 10 milhões de pessoas, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

De acordo com os especialistas do instituto, “essa evolução na distribuição de renda foi [...] motivada pelo crescimento econômico e a geração de emprego” [...] “mas a grande novidade foi a transformação da política social em protagonista da mudança, por meio dos aumentos reais do salário mínimo, e da expansão das transferências focalizadas de renda”.

Os brasileiros considerados pobres (com renda média de R$ 104,04) diminuíram em dez milhões entre 2004 e 2009: passaram de 28 milhões para 18 milhões de pessoas.

No mesmo período, 6 milhões de brasileiros deixaram a condição de “extremamente pobres”. Em 2004, 15 milhões de pessoas recebiam até R$ 67, hoje 9 milhões ganham em média R$ 104,04.

Já os brasileiros com renda média de R$ 278,42 em 2009 – os chamados vulneráveis – somavam 81 milhões de pessoas, um a menos que em 2004.

Enquanto isso, os “não pobres”, aqueles com renda per capita de R$ 465 ou mais, subiram de 51 milhões, em 2004, para 78 milhões em 2009. Hoje, a renda média dessa parcela da população é de R$ 1.207,99.

De acordo com o Ipea, “em 2009 tornou-se altamente improvável encontrar um recebedor de salário mínimo em família extremamente pobre”.

Mesmo assim, “a despeito do ganho de bem-estar do período”, diz o estudo, “em 2009 ainda havia 107 milhões de brasileiros” vivendo todo mês com menos do que R$ 465 per capita.

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