14 de setembro de 2011

SINDICATO DA ALIMENTAÇÃO PROTESTA CONTRA DEMISSÕES NA BRF EM SÃO LOURENÇO DO SUL

Em uma manifestação promovida pela CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e Afins, através da Sala de apoio para a Região Sul, com a participação de várias entidades sindicais de trabalhadores da alimentação do Rio Grande do Sul e trabalhadores da Empresa ELEGÊ, que pertencem ao grupo BRF - Brasil Foods, resultado da fusão das empresas Sadia e Perdigão, foi interrompida, esta manhã, a BR 116, em protesto pelo anúncio de demissões naquela unidade.
Segundo Darci Pires da Rocha, coordenador político da sala de apoio da CNTA Sul, o objetivo do protesto é denunciar as autoridades e a opinião pública brasileira os impactos negativos que esse tipo de fusão, autorizada recentemente pelo CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, trás para os trabalhadores e para as comunidades que possuem unidades industriais.
-Temos certeza que a demissão de mais de 50 trabalhadores anunciada pela BRF, aqui em São Lourenço do Sul, é apenas o começo de inúmeras demissões e fechamentos de unidades que estarão por vir. Já vimos isso ocorrer em outros processos de fusão autorizados pelo CADE.
Esse protesto é um alerta as autoridades e a opinião pública que, enquanto não se cobrar responsabilidade social desses grandes grupos que se formam, as custas de financiamento público através do BNDES, as decisões tomadas por essas empresas sempre serão prejudiciais a todos, pois levarão em conta apenas os seus interesses.


Quando duas grandes empresas como a Sadia e a Perdigão, com inúmeras fábricas em todo o país se unem, é evidente que o que se seguirá será um processo de reestruturação com o fechamento das fábricas mais antigas e transferência de produção para unidades mais modernas. Para os empresários isso significa otimização de recursos, para os trabalhadores significa desemprego e para as comunidades significa fechamento de fábricas, perda de arrecadação, etc - Declarou Darci!

Um comentário:

  1. Sim, mas não é porque ocorrerá uma reestruturação da empresa que os trabalhadores poderão sofrer esses tipos de abusos.

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