O II Congresso Nacional da JPT foi um momento vitorioso para os jovens petistas, com bons debates e ampla participação dos jovens filiados.
Foram três meses de muitos congressos, começando com as etapas municipais, estadual e concluindo com a etapa nacional.
Organizado em mais de 1.500 municípios, com a presença de mais de 15 mil jovens petistas em todo Brasil debatendo e formulando políticas para dentro e para fora do partido. Esse resultado é fruto dos avanços da gestão que começou em 2008.
Já fizemos história, fomos à primeira instância do partido a ter paridade de gênero e étnico racial na direção, com ampla representatividade regional. Fortalecemos relação com movimentos, com a JN13, as jovens feministas, a juventude trabalhadora, gestores de PPJs e no movimento estudantil. Precisamos fortalecer a relação com os jovens LGBT, ambientalistas e com os jovens que atuam nos demais setoriais do PT. Temos atuação nas relações internacionais, realizamos Caravana pelo Brasil adentro, campanhas, debates e formação política.
No último Congresso do PT, recentemente realizado, conseguimos uma vitória com a aprovação da cota de 20% de jovens nas direções partidárias. Entretanto, o espaço nas direções não deve servir apenas ao cumprimento das tarefas “burocráticas” do partido, mas principalmente para que a JPT se torne, efetivamente, a juventude dirigente da consciência das massas juvenis e que possamos efetivamente construir uma transição geracional forte no Partido dos Trabalhadores.
A JPT vive um momento muito bom e o congresso mostrou isso. Muita maturidade e sintonia política no debate interno das correntes, bem como um cenário muito positivo de unidade, no sentido de construir uma JPT forte no debate interno e no debate externo, dialogando com os jovens brasileiros.
Esse congresso vitorioso é fruto do esforço de todos e todas das direções municipais, estadual e nacional da JPT. Deixo meus parabéns a essa gestão em nome da primeira secretária nacional da JPT, Severine Macedo e do atual secretário nacional da JPT, Valdemir Pascoal.
Aprovamos mais de 55 moções e resoluções políticas em cima do que defendemos para Juventude do PT, para Juventude Brasileira e que norteará essa nova gestão.
Agora, depois do II Congresso temos o desafio na construção interna do partido, no diálogo com as juventudes partidárias, com os movimentos sociais e no desenvolvimento de políticas públicas para a juventude do nosso país.
Estamos vivendo no Brasil um período especial de bônus demográfico da juventude brasileira, em breve atingiremos um momento culminante na pirâmide etária. Provavelmente em curto espaço de tempo não se repetirá. Por isso, temos o dever de disputar politicamente os atuais 52 milhões de jovens.
Para que isso aconteça é prioridade da Juventude do PT estreitar o diálogo com a Secretaria Nacional de Juventude do governo Dilma. É com esse diálogo e o fortalecimento da JPT para dentro e fora do partido que criaremos condições para a formulação e ajudar na execução de políticas para a nossa juventude. É necessário o avanço da participação política dos jovens nos conselhos municipais, estaduais, e Nacional de Juventude (Conjuve), nas conferências, no debate legislativo, enfim nos espaços públicos de formulação e execução das políticas para jovens.
É prioridade dessa nova gestão, fortalecer a organização da JPT em todos os níveis. As secretarias de juventude têm um importante papel de articulação dos militantes jovens, mobilização e diálogo com os jovens dos mais diversos segmentos. Para isso é necessário um grande ciclo de formação política e o aperfeiçoamento da organização setorial na nossa direção. Defendemos uma política ampla de dialogo com os setoriais do PT, inclusive pastas setorizadas dentro da direção da juventude petista.
Caberá também à juventude do PT estimular e fortalecer as candidaturas jovens no pleito de 2012, como também no PED de 2013. O fortalecimento da juventude passa pela ocupação de importantes espaços no PT, no Legislativo e no Executivo. A JPT precisa ser referência para milhões de jovens filiados e simpatizantes, aproximar dos segmentos juvenis e promover, ao mesmo tempo, uma forte política de interiorização e de municipalização. Vamos realizar no primeiro semestre de 2012 o Encontro Nacional de Secretários (as) municipais da JPT, com objetivo de discutir a nossa política de municipalização, a participação da JPT nas eleições 2012 e organizar a II Caravana Nacional da JPT.
É fundamental construir em conjunto com as secretarias estaduais e municipais, uma grande campanha de filiação para que possamos conseguir atingir 1 milhão de jovens filiados e conquistar os jovens que ainda não são filiados, mas que fazem a defesa do nosso projeto nas redes sociais, nos bairros, nas escolas, nos povoados em todos os cantos do país.
O trem da Juventude é veloz e para que haja um vencedor, o time deve ter um sentimento de unidade: cada jogador deve colocar o time acima da glória pessoal. Esse vencedor tem que ser a juventude do PT e a juventude brasileira.
Jefferson Lima eleito, no II Congresso Nacional da JPT, Secretário Nacional da Juventude do PT.
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