Vivian Virissimo
Para marcar o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, feministas gaúchas promovem nesta sexta-feira (25) um flashmob no Largo Glênio Peres, a partir das 11h. Flashmob é uma aglomeração instantânea de pessoas em um local público para realizar uma ação difundida pelas redes sociais.
“Nós queríamos inovar e estimular a participação de toda sociedade. A coreografia vai expressar as diferentes formas de violência contra mulher para mostrar como este tipo de violência afeta toda a sociedade”, conta Ana Rita Dutra dos Santos, da Rede Feminista de Saúde, uma das organizadoras do ato.
Com duração de 10 a 15 minutos, a performance foi elaborada pela coreografa Carina Senh, que orientou cerca de 20 mulheres. “Não é só uma dança, é uma representação da violência que as mulheres sofrem cotidianamente. Pela dança, tentamos expressar a dor que é a violência contra as mulheres e meninas, partindo para a alegria que é quando uma mulher consegue se libertar e viver plenamente”, fala Ana Rita.
As feministas esperam atrair aproximadamente 200 pessoas na manifestação que vai contar com a participação da Turucutá Batucada Coletiva Independente, Escola de Samba Acadêmicos da Orgia, Instituto Cultural Afro-Sul Odomodê, Filhos da Candinha, areal do futuro. A organização do evento é uma ação conjunta da Campanha Ponto Final, Rede Feminista de Saúde, Coletivo Feminino Plural, juntamente com o Fórum Municipal da mulher.
Ativismo virtual por meio de blogagem coletiva
O flashmob está sendo divulgado pelas blogueiras feministas que atuam com intensidade nas redes sociais, especialmente no Twitter e no Facebook. Desde segunda-feira (21) elas estão promovendo um blogagem coletiva para discutir temas da agenda feminista. Nas postagens, as mulheres abordam assuntos relacionados aos direitos sexuais e reprodutivos, as diferentes formas de violência, a discriminação econômica, entre outros assuntos. Essa campanha que tem início nesta sexta vai se estender por 16 dias, até o dia 10 de dezembro, .
Na avaliação de Ana Rita este tipo de ativismo na internet tem surtido efeito. “As blogueiras feministas têm conseguido alcançar um público imenso, trabalhando a questão do feminismo que ainda é muito deturpada pelas pessoas”, comenta.
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