No dia 7 de novembro, será inaugurado o primeiro Centro de Excelência Contra a Fome no Brasil, em Brasília.
O Brasil se tornou referência para o Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas (WFP, sigla em inglês). O País é o nono doador de alimentos no mundo e responsável por uma série de programas de transferência de renda. No dia 7 de novembro, será inaugurado o primeiro Centro de Excelência Contra a Fome no Brasil, em Brasília. Mas é em Salvador (BA) que acontecerá a festa de inauguração. O escritório irá comandar ações em 18 países na América Latina, África e Ásia.
A busca por ações conjuntas de erradicação da miséria e pelo fim das desigualdades sociais será tema de uma das reuniões da Cúpula do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias no mundo), em Cannes, na França. Para Daniel Balaban, que assumirá a direção do Centro de Excelência Contra a Fome no Brasil, é fundamental que a comunidade internacional busque soluções para o combate à fome no planeta.
“A fome tem de ser o principal item da pauta do G20. É inadmissível chegarmos a 7 bilhões de habitantes no mundo e haver 1 bilhão passando fome. E passar fome significa não ter acesso aos alimentos. O problema está em todos os lugares do mundo. Mas no Sudeste da Ásia, principalmente em áreas da Índia e China, isso é mais grave ainda”, disse Balaban.
Na tentativa de buscar soluções e minimizar a fome, o Programa Mundial de Alimentação, a maior agência da Organização das Nações Unidas (ONU), atua no mundo há 48 anos. Segundo dados da organização, são 80 países atendidos e cerca de 90 milhões de pessoas beneficiadas por ano.
Nas Américas, o Programa Mundial de Alimentação desenvolve ações na Bolívia, na Colômbia, em Cuba, no Equador, em El Salvador, na Guatemala, no Haiti, em Honduras, na Nicarágua e no Peru. Para Balaban, é essencial o estímulo a investimentos em todos os países para ser possível a redução dos que passam fome no mundo.
“O mais importante é estimular os investimentos em várias áreas, como as parcerias, a agricultura, o apoio aos programas de saúde e educação”, disse Balaban. “Se o conjunto não for analisado, a tendência é acentuar o que ocorre atualmente: crianças e mulheres sofrem mais do que os outros grupos. Isso ocorre porque os homens deixam a família logo cedo e partem para as guerrilhas, por exemplo.”
(Agência Brasil)
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