A busca por holofotes de alguns detentores de cargos públicos, por vezes, geram situações absurdas e com contornos surreais. No município de Rio Grande, a 237 km de Porto Alegre, o prefeito Fábio Branco (PMDB), resolveu prestar uma homenagem ao general Golbery do Couto e Silva (1911-1987).
O centenário de um dos principais nomes da ditadura militar brasileira foi destacado pelo Executivo Municipal rio-grandino, que lançou a pedra fundamental de um monumento em homenagem ao militar, previsto para ser instalado na Praça Tamandaré – principal praça do município .
O general, que morreu em 1987, foi um dos principais articuladores do golpe de 1964 e o responsável pela criação do Serviço Nacional de Informações (SNI), tendo comandado o órgão durante o governo Castello Branco (1964-1967). Foi ministro-chefe da Casa Civil do presidente Ernesto Geisel (1974-1979) e no início do governo João Baptista Figueiredo, mas pediu demissão em 1981. Depois, apoiou a candidatura de Paulo Maluf à Presidência. Só dois dos 13 vereadores da cidade se opuseram à homenagem.
Curioso o fato do prefeito Fábio Branco pertencer ao PMDB, partido que se vangloria, em tese, de ter se forjado na resistência a ditadura militar. A infeliz iniciativa virou motivo de mobilização na internet e um abaixo-assinado foi criado contra a medida. O movimento estudantil local também esta organizando protestos sobre o caso. Em respeito à memória e à democracia não podemos tolerar uma atitude tresloucada como esta.
Esperamos que a decisão de criar um monumento ao Golbery seja descartada, do contrário, estará se debochando de todos e todas aqueles que, de uma forma ou de outra, foram vítimas da ditadura.
O centenário de um dos principais nomes da ditadura militar brasileira foi destacado pelo Executivo Municipal rio-grandino, que lançou a pedra fundamental de um monumento em homenagem ao militar, previsto para ser instalado na Praça Tamandaré – principal praça do município .
O general, que morreu em 1987, foi um dos principais articuladores do golpe de 1964 e o responsável pela criação do Serviço Nacional de Informações (SNI), tendo comandado o órgão durante o governo Castello Branco (1964-1967). Foi ministro-chefe da Casa Civil do presidente Ernesto Geisel (1974-1979) e no início do governo João Baptista Figueiredo, mas pediu demissão em 1981. Depois, apoiou a candidatura de Paulo Maluf à Presidência. Só dois dos 13 vereadores da cidade se opuseram à homenagem.
Curioso o fato do prefeito Fábio Branco pertencer ao PMDB, partido que se vangloria, em tese, de ter se forjado na resistência a ditadura militar. A infeliz iniciativa virou motivo de mobilização na internet e um abaixo-assinado foi criado contra a medida. O movimento estudantil local também esta organizando protestos sobre o caso. Em respeito à memória e à democracia não podemos tolerar uma atitude tresloucada como esta.
Esperamos que a decisão de criar um monumento ao Golbery seja descartada, do contrário, estará se debochando de todos e todas aqueles que, de uma forma ou de outra, foram vítimas da ditadura.
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