O Governo do Estado anunciou nesta terça-feira (20) uma carteira de R$ 14,8 bilhões em investimentos no Rio Grande do Sul garantidos por empresas. Desse total, R$ 4,7 bilhões entraram no ambiente de negócios em 2010 e R$ 10,1 bilhões em 2011, totalizando 60 projetos de 21 setores. Os dados foram apresentados pelo secretário do Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik, durante balanço do Sistema de Desenvolvimento Econômico. O titular da Fazenda, Odir Tonollier, também detalhou as principais ações financeiras executadas para amparar a atração de investimentos e o aumento da produção das empresas gaúchas.
Para o governador Tarso Genro, esses dados mostram que o Estado está vencendo os desafios para se alinhar ao processo de desenvolvimento do Brasil. "O Rio Grande do Sul está se organizando institucional, financeira e orçamentariamente para dar um salto com inclusão social e produtiva", disse. O Chefe do Executivo confirmou que no mês de março de 2012 a SDPI e a Agência de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) vão concluir a elaboração de uma nova política industrial que servirá de modelo de desenvolvimento, ao pensar e propor ações para 22 setores da economia gaúcha.
"O levantamento dos investimentos produtivos é uma fotografia do vigoroso e competitivo ambiente de negócios que vive o Rio Grande do Sul", afirmou Knijnik, ressaltando o êxito da política de desenvolvimento orientada pelo governador Tarso Genro. Além dos investimentos confirmados, o titular da SDPI disse que os técnicos do Sistema de Desenvolvimento Econômico trabalham na prospecção de outros R$ 12,8 bilhões em novos projetos industriais, elevando o estoque de investimentos para R$ 27,6 bilhões.
Entre os setores destacados está o da indústria oceânica, que engloba R$ 2,7 bilhões de investimento. Durante o balanço apresentado no Salão Negrinho do Pastoreio, do Palácio Piratini, foi assinado um protocolo de intenções para a instalação de mais um estaleiro em Charqueadas, da empresa UTC Engenharia, que se soma a outros dois empreendimentos navais na cidade. "A Região Metropolitana ainda concentra a maior parte (dos investimentos), mas é importante notar que sete já estão localizados na região Sul, confirmando o avanço do nosso projeto de descentralização", explicou Knijnik.
Com o balanço, foram apresentados números da atuação do BRDE e do Badesul, que juntos emprestaram R$ 837 milhões até o final de outubro de 2011. "Os bancos de fomento foram conectados às prioridades da estratégia de desenvolvimento em curso", disse Knijnik. No ato, o Badesul assinou com o Sebrae-RS e a CRP Participações a criação de um fundo de investimentos de até R$ 100 milhões para capitalizar empresas com potencial de crescimento. O fundo também terá o aporte da Nossa Caixa, fundo de pensão Previ e Banco Latinoamericano de Desenvolvimento.
Balanço da Fazenda
Ao citar as principais ações da pasta para impulsionar o desenvolvimento, o secretário de Estado da Fazenda, Odir Tonollier, ressaltou a incorporação e a ampliação do Super Simples do Governo Federal. Tonollier disse que o Rio Grande do Sul não só englobou o Simples Nacional de forma integral como foi além. "Enquanto outros Estados o fizeram parcialmente, nós o adotamos e ainda criamos incentivos a mais", ressaltou.
"Também tomamos medidas fortes e importantes como a inserção das cooperativas no Simples Gaúcho. Na prática, isso era impossível", afirmou, referindo-se ao projeto de redução de carga tributária para cooperativas e pequenas empresas. O patamar de desenvolvimento do Estado pode ser notado pelo desempenho do ICMS. Conforme Tonollier, alguns setores gaúchos apresentaram "aumento significativo" de faturamento e arrecadação: é o caso do setor de móveis/madeira, cuja variação em relação a 2010 (acumulado até outubro) chegou a 30,2%, seguido de motores/máquinas/equipamentos, com crescimento de 29,2%.
O Banrisul, por sua vez, injetou R$ 30 bilhões na economia gaúcha. Entre os projetos estão: crédito rural (R$ 1,7 bilhão), microcrédito para prefeituras e Oscips (R$ 45 milhões), cartões do BNDES (R$ 1,4 bilhão), carteira de câmbio (R$ 10 bilhões), carteira imobiliária (R$ 1,8 bilhão) e ampliação do atendimento (86 agências novas e 116 postos de atendimento bancário em cidades que não tem agência).
Arranjos Produtivos Locais (APLs)
O Governo do Estado também comemorou a liberação de R$ 2,3 milhões, em 2011, para o programa de apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e núcleos de Extensão Produtiva - transferências de recursos que têm como objetivo incentivar a economia da cooperação. Ao todo, os convênios assinados em 2011 vão beneficiar pelo menos 2,1 mil empresas.
Na ocasião foram assinados convênios para a capacitação de Gestores de APLs e para a reformulação da metologiada de Extensão Empresarial com a Unisinos, no valor de R$ 182,1 mil. Para os APLs da Serra, Polo de Moda e Metalmecânico da região de Caxias do Sul, de Tecnologia da Informação e Moveleiro da região de Bento Gonçalves, em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), foram liberados R$ 1,2 milhão. Já para o APL Metalmecânico Pós-Colheita, e para o Noroeste Colonial, foram liberados recursos para o plano de desenvolvimento, coordenação e gestão do Arranjo e para a infraestrutura da área industrial do município de Panambi, no valor de R$ 1,3 milhão.
Outros números do desenvolvimento
- R$ 26 bilhões em investimentos públicos, sendo R$ 11,5 bilhões em obras de infraestrutura de apoio à atividade empresarial e R$ 14,5 bilhões em contratos da Petrobrás.
- R$ 2,5 bilhões incentivados, dos quais R$ 1,3 bilhão em Fundopem aprovado e em análise e R$ 1,2 bilhão em incentivos financeiros para a instalação de empresas.
- 200 empresas atendidas pelo Sistema de Desenvolvimento, das quais 30 na modalidade Sala do Investidor.
- R$ 112 milhões na qualificação da de áreas industriais dos municípios, sendo que 10 projetos foram aprovados em 2011 e cerca de R$ 110 milhões serão aplicado na área industrial de Guaíba.
Assinaturas e convênios
Na cerimônia, além dos voltados par os APLs, Fundo Badesul e UTC, também foram assinados os seguintes convênios:
* SDPI-Corsan: Contratação e a execução das obras de implantação do sistema de abastecimento de água da Área Industrial de Guaíba pela Corsan.
* SDPI-Fiergs: Ações para o fortalecimento do Programa de Estruturação, Investimento e Pesquisa em Gás Natural, Petróleo e Indústria Naval do Rio Grande do Sul (PGPIN).
* SDPI-Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos -ABIMAQ:Fortalecimento da Indústria de Bens de Capital e sua Cadeia Produtiva.
* Assinatura do decreto que reeditou o texto do Programa Pró-Inovação.
* Termo de cooperação técnica entre a SDPI e a prefeitura de Santa Rosa, dentro do Programa de Apoio aos Municípios, para a infraestrutura da área industrial do município, no valor de R$ 472.132,33.
* Termo de cooperação técnica entre a SDPI e a prefeitura de Panambi, dentro do Programa de Apoio aos Municípios, para a infraestrutura da área industrial do município, no valor de R$ 612.841,20.
* Convênio de parceria e financiamento de bens imóveis entre o Banrisul e a Cooperativa da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul (Coopercon)
Para o governador Tarso Genro, esses dados mostram que o Estado está vencendo os desafios para se alinhar ao processo de desenvolvimento do Brasil. "O Rio Grande do Sul está se organizando institucional, financeira e orçamentariamente para dar um salto com inclusão social e produtiva", disse. O Chefe do Executivo confirmou que no mês de março de 2012 a SDPI e a Agência de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) vão concluir a elaboração de uma nova política industrial que servirá de modelo de desenvolvimento, ao pensar e propor ações para 22 setores da economia gaúcha.
"O levantamento dos investimentos produtivos é uma fotografia do vigoroso e competitivo ambiente de negócios que vive o Rio Grande do Sul", afirmou Knijnik, ressaltando o êxito da política de desenvolvimento orientada pelo governador Tarso Genro. Além dos investimentos confirmados, o titular da SDPI disse que os técnicos do Sistema de Desenvolvimento Econômico trabalham na prospecção de outros R$ 12,8 bilhões em novos projetos industriais, elevando o estoque de investimentos para R$ 27,6 bilhões.
Entre os setores destacados está o da indústria oceânica, que engloba R$ 2,7 bilhões de investimento. Durante o balanço apresentado no Salão Negrinho do Pastoreio, do Palácio Piratini, foi assinado um protocolo de intenções para a instalação de mais um estaleiro em Charqueadas, da empresa UTC Engenharia, que se soma a outros dois empreendimentos navais na cidade. "A Região Metropolitana ainda concentra a maior parte (dos investimentos), mas é importante notar que sete já estão localizados na região Sul, confirmando o avanço do nosso projeto de descentralização", explicou Knijnik.
Com o balanço, foram apresentados números da atuação do BRDE e do Badesul, que juntos emprestaram R$ 837 milhões até o final de outubro de 2011. "Os bancos de fomento foram conectados às prioridades da estratégia de desenvolvimento em curso", disse Knijnik. No ato, o Badesul assinou com o Sebrae-RS e a CRP Participações a criação de um fundo de investimentos de até R$ 100 milhões para capitalizar empresas com potencial de crescimento. O fundo também terá o aporte da Nossa Caixa, fundo de pensão Previ e Banco Latinoamericano de Desenvolvimento.
Balanço da Fazenda
Ao citar as principais ações da pasta para impulsionar o desenvolvimento, o secretário de Estado da Fazenda, Odir Tonollier, ressaltou a incorporação e a ampliação do Super Simples do Governo Federal. Tonollier disse que o Rio Grande do Sul não só englobou o Simples Nacional de forma integral como foi além. "Enquanto outros Estados o fizeram parcialmente, nós o adotamos e ainda criamos incentivos a mais", ressaltou.
"Também tomamos medidas fortes e importantes como a inserção das cooperativas no Simples Gaúcho. Na prática, isso era impossível", afirmou, referindo-se ao projeto de redução de carga tributária para cooperativas e pequenas empresas. O patamar de desenvolvimento do Estado pode ser notado pelo desempenho do ICMS. Conforme Tonollier, alguns setores gaúchos apresentaram "aumento significativo" de faturamento e arrecadação: é o caso do setor de móveis/madeira, cuja variação em relação a 2010 (acumulado até outubro) chegou a 30,2%, seguido de motores/máquinas/equipamentos, com crescimento de 29,2%.
O Banrisul, por sua vez, injetou R$ 30 bilhões na economia gaúcha. Entre os projetos estão: crédito rural (R$ 1,7 bilhão), microcrédito para prefeituras e Oscips (R$ 45 milhões), cartões do BNDES (R$ 1,4 bilhão), carteira de câmbio (R$ 10 bilhões), carteira imobiliária (R$ 1,8 bilhão) e ampliação do atendimento (86 agências novas e 116 postos de atendimento bancário em cidades que não tem agência).
Arranjos Produtivos Locais (APLs)
O Governo do Estado também comemorou a liberação de R$ 2,3 milhões, em 2011, para o programa de apoio aos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e núcleos de Extensão Produtiva - transferências de recursos que têm como objetivo incentivar a economia da cooperação. Ao todo, os convênios assinados em 2011 vão beneficiar pelo menos 2,1 mil empresas.
Na ocasião foram assinados convênios para a capacitação de Gestores de APLs e para a reformulação da metologiada de Extensão Empresarial com a Unisinos, no valor de R$ 182,1 mil. Para os APLs da Serra, Polo de Moda e Metalmecânico da região de Caxias do Sul, de Tecnologia da Informação e Moveleiro da região de Bento Gonçalves, em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), foram liberados R$ 1,2 milhão. Já para o APL Metalmecânico Pós-Colheita, e para o Noroeste Colonial, foram liberados recursos para o plano de desenvolvimento, coordenação e gestão do Arranjo e para a infraestrutura da área industrial do município de Panambi, no valor de R$ 1,3 milhão.
Outros números do desenvolvimento
- R$ 26 bilhões em investimentos públicos, sendo R$ 11,5 bilhões em obras de infraestrutura de apoio à atividade empresarial e R$ 14,5 bilhões em contratos da Petrobrás.
- R$ 2,5 bilhões incentivados, dos quais R$ 1,3 bilhão em Fundopem aprovado e em análise e R$ 1,2 bilhão em incentivos financeiros para a instalação de empresas.
- 200 empresas atendidas pelo Sistema de Desenvolvimento, das quais 30 na modalidade Sala do Investidor.
- R$ 112 milhões na qualificação da de áreas industriais dos municípios, sendo que 10 projetos foram aprovados em 2011 e cerca de R$ 110 milhões serão aplicado na área industrial de Guaíba.
Assinaturas e convênios
Na cerimônia, além dos voltados par os APLs, Fundo Badesul e UTC, também foram assinados os seguintes convênios:
* SDPI-Corsan: Contratação e a execução das obras de implantação do sistema de abastecimento de água da Área Industrial de Guaíba pela Corsan.
* SDPI-Fiergs: Ações para o fortalecimento do Programa de Estruturação, Investimento e Pesquisa em Gás Natural, Petróleo e Indústria Naval do Rio Grande do Sul (PGPIN).
* SDPI-Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos -ABIMAQ:Fortalecimento da Indústria de Bens de Capital e sua Cadeia Produtiva.
* Assinatura do decreto que reeditou o texto do Programa Pró-Inovação.
* Termo de cooperação técnica entre a SDPI e a prefeitura de Santa Rosa, dentro do Programa de Apoio aos Municípios, para a infraestrutura da área industrial do município, no valor de R$ 472.132,33.
* Termo de cooperação técnica entre a SDPI e a prefeitura de Panambi, dentro do Programa de Apoio aos Municípios, para a infraestrutura da área industrial do município, no valor de R$ 612.841,20.
* Convênio de parceria e financiamento de bens imóveis entre o Banrisul e a Cooperativa da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul (Coopercon)
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