Impulsionada pelo novo momento do saneamento brasileiro, A Companhia Riograndense anuncia investimentos de R$ 660 milhões para 2012. Neste valor estão contidos recursos na ordem de R$ 240.662.400 para esgotamento sanitário e R$ 123.894.080 para abastecimento de água. A Companhia ainda disponibilizará R$ 268.394.733 de recursos próprios, que complementarão as melhorias previstas.
Segundo o diretor presidente da Corsan, Arnaldo Dutra, a capacidade de investimentos da estatal é reflexo da recente política de investimentos permanente para o setor. “A questão do saneamento é uma das pautas que estão mais em evidência no Brasil. Se anteriormente, não havia recursos disponíveis e, tão pouco, vontade política de investir em saneamento, hoje a realidade encontrada é diferente. São investimentos sem paradigmas que estão sendo feitos para trazer mais saneamento para os gaúchos e gaúchas”, afirma.
Política Nacional
O diretor lembra que a Lei Nacional do Saneamento, sancionada em 2007, e o Programa de Aceleração do Crescimento foram os principais motores para este desenvolvimento. “O Governo Federal garantiu R$ 40 bilhões na primeira etapa do PAC, e mais R$ 45 bilhões do PAC II que estão sendo disponibilizados para obras e projetos”, declara Arnaldo Dutra.
Esta política está possibilitando a Corsan captar até 2014 cerca de R$ 3 bilhões, o que possibilitará um salto de qualidade na questão do tratamento de esgoto e na ampliação e otimização dos sistemas de abastecimento de água. “É correto afirmar que nosso Estado paga um preço pelo seu passado ausente, porém podemos assegurar que o saneamento gaúcho tem um presente próspero. Atualmente, contamos com um Governo do Estado empenhado em proporcionar mais saneamento à população e alinhado com as políticas da União, o que nos garante um futuro ainda mais promissor”, ressalta o presidente da Corsan.
50% de esgoto tratado em 2015
50% de esgoto tratado em 2015
A Companhia possui grandes obras de esgotamento sanitário em cidades pólo do Rio Grande do Sul, como Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Passo Fundo, Cachoeirinha, Santa Rosa, Rio Grande, Bento Gonçalves, Viamão, Carazinho, Alegrete, Venâncio Aires, Gramado, Canela e Cachoeira do Sul. Através destes empreendimentos, estes municípios chegarão até 2015 com a capacidade de tratar cerca 50% do seu esgoto, uma boa média para a realidade do saneamento nos municípios brasileiros.
Mais saúde e qualidade de vida
O acesso ao saneamento proporciona mais saúde e qualidade de vida à população, além e contribuir para a saúde das bacias hidrográficas. Segundo cálculo da Fundação Nacional de Saúde, para cada real investido em saneamento se economiza cinco reais em saúde. O Rio Grande do Sul já colhe frutos destes investimentos. Segundo dados do censo 2010, divulgado pelo IBGE, a proporção de domicílios cobertos por rede geral de esgoto ou fossa séptica cresceu de 63,8% para 71,5% na região sul.
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