Pregões do Programa Fornecer em Ijuí conseguem economia de 53% na aquisição de pão e 21% no leite

O pregão do Programa Fornecer realizado em Ijuí, nesta quarta-feira (15/02), possibilitou uma economia de 53% aos cofres do Estado na aquisição de pão francês de 50 gramas. Para cada a unidade serão pagos R$ 0,16. Anteriormente custava R$ 0,34. Com isso o valor mensal da aquisição para o Instituto Penal de Ijuí, que abriga 167 detentos, e para a Penitenciária Modulada de Ijuí, onde há uma população carcerária de 402 pessoas caiu de R$ 19,38 mil para R$ 9,12 mil.

A licitação foi vencida por Maurício Vione ME, com sede em Ijuí. O comerciante ficou sabendo do processo através do Sebrae. ?Já sou fornecedor de pão para escolas do município e vi que seria um bom negócio participar e deste para o Governo do Estado?, comentou Vione. O empreendedor assinou o contrato no ato do pregão e a entrega inicia em 1º de maio.

O processo para aquisição de leite tipo C e desnatado também obteve redução no preço. A economia será de 21%, sendo que o tipo C caiu de R$ 1,84 para R$ 1,44. Já o leite desnatado baixou de R$ 2,25 para R$ 1,78. Por mês, são 5,8 mil litros de leite tipo C e 70 litros de leite desnatado para as duas casas prisionais. Por mês, o Governo do Estado gastava R$ 10,7 mil com leite C e agora pagará R$ 8,35 mil. Já o leite desnatado decresceu de R$ 157,50 para R$ 124,60.

A vencedora da concorrência foi Seila Tereza Oliveira Pavinatto. Ela comemorou a concretização do negócio. “Soube do processo através da imprensa local e depois me informei no Sebrae. Resolvi participar por se tratar de uma nova experiência. É uma boa iniciativa pois faz girar a economia local”, destacou a empreendedora.

                                                       Fornecer

É um programa inédito criado pela SARH, através da Central de Compras (Cecom), para oportunizar aos micro e pequenos empreendedores do campo e da cidade fornecerem seus produtos ao Governo do Estado. As micro e pequenas empresas que participam e vencem o pregão assinam um contrato de seis meses com o Governo do Estado, podendo ser renovado por mais 6 meses.

Para a segunda fase, a expectativa é que o Governo do Estado descentralize investimentos de custeio na ordem de R$ 6,6 milhões, atuando diretamente na economia de municípios. A medida também pretende gerar uma economia de R$ 4,8 milhões aos cofres públicos.