Os recursos para a ciência, tecnologia e fomento da inovação nas empresas brasileiras passaram de R$ 1,5 bilhão, em 2000, para R$ 12,2 bilhões em 2012, contando com crédito e investimento federais.
Só o orçamento do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação  (MCTI) aumentou de R$ 2,3 bilhões em 2003 para R$ 7,9 bilhões em 2010 e  R$ 8,9 bilhões no ano passado.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnologico (FNDCT),  que representa cerca de metade do orçamento do MCTI, atingiu R$ 3,1  bilhões em 2010 (Veja gráfico abaixo) e o apoio da Financiadora de  Estudos e Projetos (Finep) cresceu 52,6% entre 2010 e 2011, quando foram  contratados R$ 2,5 bilhões.
O objetivo da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação  (ENCTI) é fomentar o espírito inovador presente na comunidade científica  brasileira no setor privado. No Brasil, 45,7% do gasto em Pesquisa e  Desenvolvimento (P&D) é feito pelas empresas enquanto essa proporção  está perto de 70% em vários dos países dinâmicos tecnologicamente, como  os Estados Unidos, Alemanha, China, Coréia e Japão. Além da  participação do setor empresarial nos esforços tecnológicos brasileiros  ainda estar abaixo dos níveis observados internacionalmente, boa parte  das inovações realizadas pelo setor produtivo são de processo - baseadas  na aquisição de tecnologias incorporadas em máquinas e equipamentos.  Embora a taxa de inovação na indústria (número de empresas inovadoras em  relação ao total) tenha crescido de 33,4% para 38,1%, entre 2005 e  2008, apenas 4,1% das indústrias criaram um produto efetivamente novo,  ou substancialmente aperfeiçoado, para o mercado nacional.
Para mudar essa situação, de acordo com a ENCTI, o desafio será o de  desenvolver novas modalidades e instrumentos de apoio, parceria,  compartilhamento de riscos e coordenação com os segmentos empresariais e  nos setores prioritários. E também estabelecer regras para o  investimento direto estrangeiro, visando a internalizarão de centros de  P&D, a transferência de tecnologias e associação com empresas  nacionais.
A política de C,T&I é vista pela ENCTI como parte do processo de  desenvolvimento sustentável do País, pois os impactos da ciência e da  tecnologia são transversais à atividade econômica. Novas técnicas podem  mudar o cenário da conservação dos recursos naturais e elevar os padrões  de vida da população brasileira, a partir da crescente incorporação de  novas tecnologias ao processo produtivo e da apropriação dos benefícios  gerados.

(Em Questão)
 
 
 
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