A CPI do Arroz, realizada em Camaquã, decidiu ontem convocar a indústria para dar explicações sobre indícios de prática de cartel e crime contra a economia local. Segundo o presidente da comissão, deputado Jorge Pozzobom, o requerimento deve ser aprovado hoje em sessão extraordinária. "Indústrias montaram tabela para baixar o preço pago ao produtor. Há casos de apropriação indébita de produto. Também queremos saber porque elas param de comprar na colheita", dispara. Conforme o presidente do Sindicato da Indústria do Arroz de Pelotas (Sindapel), Jaírton Russo, as mudanças na comercialização do grão devem-se às alterações na portaria 269. "As regras apertaram e a indústria precisou se adequar. O índice de tolerância ao arroz quebrado baixou de 10% para 7,5% por saca", relata. Além disso, argumenta, as indústrias da região Sul do Estado estão desabastecidas e ávidas pelos grãos. "Ano passado, nesta mesma época, a oferta de produto era maior."
Enquanto isso, em Brasília, o setor aguarda as medidas de apoio à comercialização do cereal que devem ser anunciadas hoje. Com 2 milhões de toneladas colhidas na safra 2011/2012, os gaúchos esperam R$ 1,76 bilhão para Aquisição do Governo Federal (AGF) e leilões de contrato de opção, Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro). O volume de recursos possibilitaria o escoamento de 4 milhões de t. "As medidas disponibilizadas até agora são tímidas para o avanço da colheita, que no Rio Grande do Sul alcança de 25% a 30% da área", afirma o presidente da Federarroz, Renato Rocha.
Enquanto isso, em Brasília, o setor aguarda as medidas de apoio à comercialização do cereal que devem ser anunciadas hoje. Com 2 milhões de toneladas colhidas na safra 2011/2012, os gaúchos esperam R$ 1,76 bilhão para Aquisição do Governo Federal (AGF) e leilões de contrato de opção, Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro). O volume de recursos possibilitaria o escoamento de 4 milhões de t. "As medidas disponibilizadas até agora são tímidas para o avanço da colheita, que no Rio Grande do Sul alcança de 25% a 30% da área", afirma o presidente da Federarroz, Renato Rocha.
Fonte: Correio do Povo
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