9 de março de 2012

FGV: Brasil chegou ao menor nível de desigualdade social de sua história.

O Brasil continua, de forma acelerada, a reduzir as desigualdades sociais de sua população


O dado é da pesquisa “De Volta ao País do Futuro”, que faz uma análise da nova classe média brasileira e foi produzida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na análise dos deputados Devanir Ribeiro (PT-SP) e Elvino Bohn Gass (PT-RS) e Fernando Marroni (PT-RS), foi graças às políticas sociais e de desenvolvimento implementadas pelos governos do presidente Lula e, agora, da presidenta Dilma Rousseff que o Brasil chegou agora ao menor nível de desigualdade social de sua história.

A desigualdade, medida pelo índice de Gini, aponta que a taxa do Brasil, que era de 0,5957, em 2001, caiu gradativamente até chegar a 0,5190 em janeiro de 2012, diminuindo no ano passado a uma taxa quase duas vezes mais acelerada que nos primeiros anos da década passada. O índice de Gini varia de 0 a 1 e, quanto mais próximo de 0 estiver, menor será a desigualdade.

O deputado Devanir Ribeiro avaliou que esse resultado está ligado diretamente ao modelo de desenvolvimento econômico e social adotado desde 2003, com o governo do PT e aliados. De acordo com o petista, a economia cresce, a confiabilidade no País aumenta e o desenvolvimento se reflete em estados e municípios. “Nós atualmente atingimos o patamar de 6ª economia mundial, com a possibilidade de chegar em breve à 5ª posição”, disse.

O deputado Elvino Bohn Gass, vice-líder do PT, usou a tribuna da Câmara esta semana para repercutir os dados produzidos pela FGV. “No que se refere ao combate à desigualdade, o Brasil vai muito bem e registra o menor índice de sua história”, disse. Ele ressaltou ainda que os números sobre os quais a FGV trabalhou ainda não captam os efeitos do aumento do salário-mínimo do mês de janeiro e afirmou que isso só reforça a certeza de que a miséria vem diminuindo fortemente no Brasil.

“De 2003 a 2011, incluímos mais de 40 milhões de brasileiros na classe média. Elas saíram da classe pobre. Aí está fundamentalmente o acerto da política desde o governo do presidente Lula e, agora, da presidenta Dilma. Através de um conjunto de programas sociais, programas de inclusão, programas de crescimento com distribuição de renda, com aumento de consumo para a população brasileira, eles fizeram com que a classe mais pobre pudesse emergir para outra realidade”, discursou.

Na avaliação do deputado Fernando Marroni, que também usou a tribuna para destacar o estudo, o Brasil ainda apresenta desigualdade social bastante elevada, “mas não há como contestar o desenvolvimento experimentado pelo País nos últimos anos e a evolução social que isso vem acarretando”. O petista avaliou ainda que, se o Brasil ainda não chegou ao cenário ideal, está “avançando com passos firmes em direção a um país onde a igualdade social e a justa distribuição de renda sirva de exemplo a todo o mundo”.

Primeiro ano – O estudo “De Volta ao País do Futuro” também faz uma análise do primeiro ano de governo da presidenta Dilma Rousseff. De acordo com os dados, a pobreza segue sua saga descendente a um ritmo de 7,9% ao ano (a.a.), superior aos 7,5% a.a. da chamada era do ouro, assim apelidada em função do crescimento observado entre 2002 e 2008. “Os resultados sugerem que o brasileiro, tal como o Airton Senna, anda como ninguém debaixo de chuvas e trovoadas de uma crise internacional”, afirma Marcelo Neri, economista que coordenou o estudo da FGV.

Fonte: Tarciano Ricarto (PT na Câmara)

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