Da Redação
Algumas horas após o anúncio da troca do ministro do Desenvolvimento Agrário, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se manifestou sobre a principal expectativa do movimento em relação ao governo federal: a reforma agrária. Com o comando da pasta nas mãos do deputado federal Pepe Vargas, o MST espera que em 2012 o país avance mais no tema em relação ao ano passado.
De acordo com Alexandre Conceição, integrante da Coordenação Nacional do MST, apenas 22 mil famílias foram assentadas no ano passado, um dos piores resultados dos últimos 16 anos. Em Pernambuco, continuou Conceição, de 15 mil famílias acampadas, somente 102 foram assentadas. Ele avalia que, a substituição é um sinal de que a presidenta também não estaria satisfeita com o número.
“Ela [Dilma Rousseff] também reconhece que em 2011 não foi feito nada pela reforma agrária”, disse à Agência Brasil. “Esperamos que [o novo ministro] possa fazer acelerar a reforma agrária. Independente do ministro A ou B sempre vamos colocar na pauta”, acrescentou.
Na nota emitida , a presidenta agradeceu o trabalho de Florence, que volta a cumprir mandato na Câmara dos Deputados. O Palácio do Planalto não deixou claro se a saída foi a pedido do próprio Florence.
“O ministro do Desenvolvimento Agrário, deputado Afonso Florence, está deixando o cargo depois de dar importante colaboração ao governo e ao país. Na pasta, conduziu com dedicação e eficiência ações que fortaleceram a agricultura familiar e contribuíram para a redução da pobreza no campo e para a promoção da inclusão social”, diz o texto divulgado pela Presidência da República.
Com informações da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário!!