Para se tornar Lei, a proposta depende apenas da sanção da presidenta Dilma Rousseff.
 Uma grande mobilização permitiu a aprovação, em caráter  terminativo (quando a proposta não precisa passar pelo plenário), na  Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, do projeto de Lei que pune  as empresas que pagam salários menores às suas funcionárias, quando  elas desempenham atividades idênticas a de seus colegas do sexo  masculino.
Uma grande mobilização permitiu a aprovação, em caráter  terminativo (quando a proposta não precisa passar pelo plenário), na  Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, do projeto de Lei que pune  as empresas que pagam salários menores às suas funcionárias, quando  elas desempenham atividades idênticas a de seus colegas do sexo  masculino. A proposta, que já passou pela Câmara dos Deputados e por duas  comissões no Senado (Comissão de Assuntos Sociais e Comissão de  Constituição e Justiça), tornou-se prioridade na CDH porque o Congresso  Nacional está promovendo uma série de atividades para homenagear o Dia  Internacional da Mulher, que se comemora nesta quinta- feira (08). Pelo  acordo, as comissões darão prioridade para a votação de propostas que,  de alguma forma, restrinjam a discriminação às pessoas do sexo feminino.
Relator na última Comissão, o senador Paulo Paim (PT-RS), apresentou  voto favorável ao projeto (PLC 130/2011), ressaltando que a proposição,  se transformada em lei, representará mais uma ferramenta jurídica para  assegurar o princípio da igualdade entre homens e mulheres.
“Embora a Constituição Federal e a Consolidação das Leis do Trabalho  (CLT - Decreto-Lei 5.452/1943) já proíbam a diferença de salário entre  homens e mulheres que executam a mesma tarefa, sob as mesmas condições e  para um mesmo empregador, não há qualquer penalidade fixada a quem  descumpra essa lei”, explicou Paim, ao defender a aprovação da proposta.
O texto estabelece que o empregador que descumprir a lei será  obrigado a pagar, à empregada, multa correspondente a cinco vezes a  diferença verificada em todo o período da contratação.
Durante a votação, a presidência da CDH foi entregue à senadora Ana  Rita (PT-ES). Ela defendeu o projeto e destacou a importância do esforço  concentrado para votação de projetos femininos ao longo desta semana.  “Vale destacar que conquistamos o direito de voto há muito pouco tempo e  é importante que tenhamos cada vez mais participação na sociedade e nos  espaços políticos de nosso País. Para isso, contamos com o engajamento  dos homens”, convidou.
(Giselle Chassot – liderança do PT no Senado, com informações da Agência Senado)
 
 
 
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